Desafios
aos institutos missionários e à Igreja
Hoje
a Igreja precisa ler com reverencia e atenção sinais dos tempos que: a)
A emergência da subjetividade e do individualismo como ideal cultural do
Ocidente; b) A busca da espiritualidade e da sacralidade como reação ao mundo
tecno-científico; c) A globalização via mercado e o surgimento de uma
consciência planetária; d) A nova visão cosmológica, graças ao avanço da física
quântica; e) A revolução tecnológica e cientifica, e o surgimento de uma nova
visão do ser humano e sua relação com a natureza.
A
missão ad gentes esta sendo
questionada e desafiada por estas mudanças.
Que sentido tem anunciar Jesus Cristo no contexto do pluralismo
religioso e da afirmação da liberdade religiosa? É necessário pertencer à
Igreja católica se as pessoas podem alcançar a salvação mesmo fora dela? É
correto falar em territórios de missão se Deus é relativizado ou negado em
diversos lugares? A missiologia precisa responder a estas perguntas.
Entre
outras coisas, o Pe. Julio nos lembrou que, para a conferencia de Aparecida, a
grande missão da Igreja é converter os batizados em discípulos missionários. Ela
precisa de uma novo dinamismo que a impeça de se instalar na comodidade, à
margem dos sofredores e excluídos, e a transforme num centro de irradiação da
vida em Cristo (362). A conversão provoca a renovação da vida e das estruturas
da Igreja à missão. Um modelo de igreja excessivamente rígido e
auto-referencial não se presta à missão que o mundo de hoje pede ou espera.
Itacir
Brassiani msf
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