quinta-feira, 31 de março de 2022

Roteiro de Leitura Orante do Evangelho Nº 710

Ano C Roteiro de Leitura Orante do Evangelho Nº 710

Dia 01/04/2022 | Advento | Quarta Semana | Sexta-feira

Evangelho segundo João (7,1-10.25-30)

(1)  Coloque-se em atitude de oração  

·        Escolha um momento adequado e tranquilo/a para a meditação

·        Escolha o lugar no qual você se sinta bem e não seja interrompido/a

·        Busque uma posição corporal que lhe ajude a concentrar-se

·        Acenda uma vela, e tome a bíblia em suas mãos

·        Tome consciência de si mesmo/a e do tempo que vivemos

·        Faça silêncio interior e ative o desejo de ouvir a Palavra de Deus

·        Prepare-se ouvindo a canção Fala, Senhor! (Aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Sc5eyp-raOM)

 

(2)  Leia o texto da Palavra de Deus

·        Leia com toda a atenção o texto de João 7,1-10.25-30

·        Leia o texto em voz alta (se achar necessário e for possível)

·        Segundo o evangelista João, Jesus vai diversas vezes a Jerusalém, e sempre que vai provoca conflitos e enfrentamentos

·        Na Galileia, sua fama profética cresce, e não faltam aqueles que querem levar vantagem com isso, inclusive entre seus familiares

·        Nesta perspectiva, os parentes pressionam Jesus a subir a Jerusalém para a festa das tendas e ampliar seu apelo social

·        Jesus tem outro projeto, e vai a Jerusalém para esvaziar o sentido da festa e se legitimar como filho e enviado do Pai

·        No debate com os cidadãos da capital, Jesus questiona suas crenças e afirma que eles não conhecem o Deus que dizem cultuar

·        O que a Palavra de Deus diz em si mesma, o que está escrito?

 

(3)  Medite a Palavra de Deus

·        Procure perceber o que a Palavra de Deus lida e meditada diz a você hoje, qual é seu sentido nesse momento da vida?

·        Situe-se no coração do debate de Jesus com seus familiares e com os cidadãos da capital, lendo o texto inteiro (v. 1-30)

·        Você conhece pessoas, grupos ou igrejas que “usam” o nome de Jesus para levar algum tipo de vantagem?

·        Você é capaz de perceber o alcance político e social da pregação e da prática de Jesus, ou vê nele apenas um líder espiritualista?

·        Você tem levado a sério Jesus (seu ensino e sua prática) para fazer uma ideia de Deus e falar dele?

·        Se achar oportuno e for possível, leia as “pistas” (página 3)

 

(4)  Reze com o texto lido e meditado

·        Tome consciência de que este texto é Palavra de Deus

·        Depois de escutar atentamente, agora é sua vez de falar

·        Não mude de assunto, pois sua palavra é sua resposta a Deus

·        Permita que o próprio Deus dirija a sua oração, a sua resposta

·        Não se preocupe com raciocínios e frases bem articuladas

·        Procure perceber o que a Palavra de Deus lhe faz dizer a Deus

·        Jesus, tu és a Luz dos olhos meus! Jesus, brilhe essa luz nos passos meus seguindo os teus!

 

(5)  Contemple a vida à luz da Palavra

·        Procure contemplar a realidade do mundo com o olhar de Deus

·        Busque meios para colocar em prática o que Deus lhe fala

·        Perceba o que você precisa mudar a partir dessa meditação

·        Responda: O que Deus está pedindo que eu mude ou faça?

 

(6)  Retorne à vida cotidiana

·        Recite o Pai Nosso e a Ave Maria

·        Recite a invocação: “Jesus, que nos falas com sabedoria e nos ensinas com amor, ajuda-nos a ser tal como és!”

·        Assuma um compromisso pessoal de conversão e mudança

·        Medite e reze com a canção O viajante (Acessível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Cff2DMBGqOc)

·        Assuma um compromisso pessoal de conversão e mudança

·        Apague a vela e conclua seu momento de oração

 

Pistas sobre João 7,1-2.10.25-30

A proposta litúrgica do tempo quaresmal não obedece à sequência literária nem ao progresso temporal dos textos do evangelho, mas a uma lógica temática, enfatizando o progresso na conversão pessoal, comunitária e social. O texto de hoje está localizado em plena ação apostólica de Jesus, num momento especialmente crítico.

Estando na Galileia, Jesus é abordado pelos seus próprios familiares, que fazem pressão para que ele suba a Jerusalém para ampliar sua influência sobre o povo. Isso revela que seus parentes esperam usufruir das vantagens de ter um familiar famoso. Este não é o projeto de Jesus, e nem seus familiares acreditam nele.

Diante da recusa de Jesus, seus parentes sobem sozinhos a Jerusalém para a festa das tendas, que fazia memória da travessia do deserto. Jesus segue mais tarde, discreto e, ao mesmo tempo, absolutamente convicto de que o templo e suas instituições não tinham nada a dizer sobre os novos tempos do Reino de Deus que ele inaugurava com suas ações e anunciava com sua pregação.

A discrição de Jesus, entretanto, não impediu que sua presença fosse percebida. E as pessoas se questionavam sobre ele, já que ele não tinha nada de especial que o identificasse com o profeta esperado, a não ser suas ações de emancipação e libertação, aliás, radicalmente questionadas e questionadas pelas lideranças religiosas. E se perguntavam por que as autoridades não o prendiam.

Os cidadãos de Jerusalém, mergulhados na ideologia veiculada pelo templo e seus ministros, refutam a identidade messiânica de Jesus e afirmam que sabem de onde ele vem: seu sotaque denuncia que ele é galileu. Quanto ao messias, ninguém saberia de onde viria. Mas Jesus responde a eles com ironia e coragem: eles não sabem de onde virá o messias, nem conhecem aquele que o envia.

Na verdade, Jesus questiona o saber usado como muro protetivo contra as surpresas de Deus e como álibi para evitar a conversão. Não podemos falar de Deus ou imaginá-lo passando ao largo de Jesus, seu filho amado e seu enviado autorizado.

 (Itacir Brassiani msf)

“Fala com sabedoria, ensina com amor”

“A polarização social, que se acirrou nos últimos anos, trouxe às instituições educativas os conflitos a que estão expostos todos os cidadãos em decorrência de suas opções políticas e ideológicas. De Norte a Sul do país, verificam-se casos de agressão a professores, chegando muitas vezes a situações de abuso e violência dentro e fora da escola”. (Texto-Base da Campanha da Fraternidade 2022, § 120)

Leitura Orante do Evangelho

A Leitura Orante da Palavra de Deus é um exercício para iluminar e para fecundar nossa vida cotidiana com a Palavra de Deus. Pode ser feita individualmente ou em família, em grupo ou em comunidade.

O Papa Bento XVI diz que “ouvir juntos a Palavra de Deus, praticar a Lectio Divina, deixar-se surpreender pela novidade do Evangelho, superar a surdez àquilo que não está de acordo com nossas opiniões ou preconceitos, é um caminho para alcançar a unidade da fé, como resposta à escuta da Palavra”.

Em tempos nos quais o amor ao próximo e a precaução com a saúde impõem restrições à convivência e à movimentação social, a Leitura Orante é um modo de ir além da simples assistência de celebrações virtuais e uma forma evitar que este seja um tempo pesado e estéril.

Os textos propostos aqui são aqueles indicados pela Igreja para a liturgia diária. Pessoas e grupos que desejarem, podem escolher outros textos, desde que tenham uma sequência, seja preparado um roteiro e se evite escolher apenas os textos que agradam mais.

Que a Palavra de Deus encontre em cada um/a de nós um terreno fecundo, e, mesmo nesses tempos inesperadamente difíceis, produza bons e abundantes frutos para a vida do mundo.

Missionários da Sagrada Família

https://misafala.org/ | Passo Fundo/RS

(http://itacir-brassiani.blogspot.com/)

ANO C | TEMPO DE QUARESMA | QUINTO DOMINGO | 03.04.2022

O moralismo pode ser oportunista, cínico e hipócrita.

A fé vivida e testemunhada pelas gerações que nos antecederam serve para acender nossas utopias e iluminar a estrada a ser percorrida. Paulo deixa bem claro que quem encontra e acolhe Jesus Cristo não tem medo de jogar no lixo costumes, sistemas e doutrinas que hierarquizam, desprezam e escravizam. Iluminados pelo encontro de Jesus com a mulher acusada na praça, assumamos, com força renovada, a luta por uma educação universal e de qualidade.

Pelo profeta Isaías, é Deus que nos convida a não ter saudades do passado. “Eis que estou eu fazendo coisas novas...” Não é uma promessa: é uma ação em curso, no tempo presente. E Paulo completa: “Esquecendo o que fica para trás, lanço-me para o que está à frente.” Nossas celebrações, nossa catequese e nossas pregações devem pôr em relevo a vida presente, e não podem ser reduzidas a uma memória morta de fatos de um passado remoto.

Evitemos escutar o episódio relatado por João como coisa do passado. Os escribas e fariseus não dão tréguas no zelo pela lei e agem de noite: em plena madrugada, prendem uma mulher adúltera e a trazem para o centro do círculo que se formara em torno de Jesus, no templo. O centro, que era o lugar da Lei, fora invadido por Jesus e agora é ocupado pela mulher acusada. Até parece que os pobres e oprimidos só ocupam o centro das atenções e sistemas quando são réus.

O cinismo da elite religiosa é impressionante: acusam uma pobre mulher com o objetivo de atingir o próprio Jesus. “Esta mulher foi flagrada cometendo adultério. Moisés, na Lei, nos mandou apedrejar tais mulheres. E tu, o que dizes?” Jesus evita a armadilha, e não lhe passa despercebida a leitura tendenciosa que os escribas e fariseus fazem da Lei de Moisés, pois no Levítico está escrito: “Se um homem cometer um adultério com a mulher do próximo, o adúltero e a adúltera serão punidos com a morte” (Lv 20,10). Onde foi parar o adúltero, o primeiro citado pela Lei?

No fundo, aqueles senhores que se apresentam como zelosos defensores dos direitos de Deus não passam de ferozes agressores dos direitos humanos. E assim como era no passado é também no presente! Em nome do maldito e absoluto direito à propriedade privada, aquela que nos priva de viver e de amar, criminaliza-se os sem-terra, os índios e aqueles que os apoiam. E em nome de um suposto combate a corrupção, foi reconstituído um sistema que privilegia os fortes e o comando do país foi àqueles que mais sabem conviver com a corrupção e se beneficiar dela.

Diante da insistência dos agentes da tradição, dispostos a executar a sentença capital contra a mulher e a denunciá-lo como subversivo diante da Lei, Jesus pronuncia sua sentença: “Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra.” Aquela pobre e frágil mulher é transformada numa espécie de espelho no qual todos podem ver suas próprias debilidades, frustrações e transgressões. É como se Jesus dissesse que não faz sentido transformar uma pessoa ou um grupo social em bode expiatório. Aqui temos um exemplo eloquente de como ele fala com sabedoria e ensina com amor.

A sabedoria e o amor de Jesus são como uma memória e um sonho que enchem nossa boca de sorrisos, fazem nossa língua cantar de alegria e nos desafiam a mudar conceitos e práticas. Paulo não brinca quando diz que, por causa de Jesus Cristo, perdeu tudo e jogou no lixo aquilo que sempre lhe parecera precioso e certo. Para ele, diante da pessoa e do projeto de vida de Jesus Cristo, todos os sistemas e ideologias, inclusive religiosas, perderam o sentido. O que resta é a dignidade e a igualdade de todos os humanos, humanidade acima de tudo e de todos, a misericórdia divina acolhendo e socorrendo misérias humanas e sociais.

Jesus de Nazaré, nós te agradecemos pelas palavras sábias e pela lição de amor e misericórdia que nos ensinas hoje. O que são nossos privilégios, costumes e doutrinas diante da humana solidariedade e da incrível liberdade que nos propões? Que tua Igreja fale com sabedoria, ensine com amor e nos inicie na coragem de pôr no centro dos nossos projetos e decisões a defesa e a promoção da dignidade da pessoa humana. Ajuda-nos a desmascarar a hipocrisia e a violência, mesmo quando aparecem maquiadas de luta contra a corrupção. Assim seja! Amém!

Itacir Brassiani msf

Profecia de Isaías 43,16-21 | Salmo 125 (126) | Carta de Paulo aos  Filipenses 3,8-14 |  Evangelho  de São  João (8,1-11)

quarta-feira, 30 de março de 2022

Roteiro de Leitura Orante do Evangelho Nº 709

Ano C Roteiro de Leitura Orante do Evangelho Nº 709

Dia 31/03/2022 | Advento | Quarta Semana | Quinta-feira

Evangelho segundo João (5,31-47)

(1)  Coloque-se em atitude de oração  

·        Escolha um momento adequado e tranquilo/a para a meditação

·        Escolha o lugar no qual você se sinta bem e não seja interrompido/a

·        Busque uma posição corporal que lhe ajude a concentrar-se

·        Acenda uma vela, e tome a bíblia em suas mãos

·        Tome consciência de si mesmo/a e do tempo que vivemos

·        Faça silêncio interior e ative o desejo de ouvir a Palavra de Deus

·        Prepare-se ouvindo a canção Fala, Senhor! (Aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Sc5eyp-raOM)

 

(2)  Leia o texto da Palavra de Deus

·        Leia com toda a atenção o texto de João 5,31-47

·        Leia o texto em voz alta (se achar necessário e for possível)

·        Continua o debate suscitado pela ação restauradora de Jesus em favor de um paralítico em dia de sábado

·        Acusado de ser transgressor, Jesus devolve a acusação: as autoridades religiosas não escutam nem obedecem a Deus

·        Defendendo a frieza da lei, eles não conhecem a Deus como pai, nem sua mensagem, que é sempre boa notícia libertadora

·        Por trás está o conflito entre duas imagens de Deus: a de Jesus, que vê Deus como pai, que ama o ser humano e lhe dá vida; a dos dirigentes do judaísmo, que vê Deus como soberano e juiz

·        O que a Palavra de Deus diz em si mesma, o que está escrito?

 

(3)  Medite a Palavra de Deus

·        Procure perceber o que a Palavra de Deus lida e meditada diz a você hoje, qual é seu sentido nesse momento da vida?

·        Situe-se no coração do debate, suscitado pela ação de compaixão de Jesus em favor de uma pessoa vulnerável e necessitada

·        Você é capaz de reconhecer nas ações de Jesus as provas claras de que ele vem de Deus e realiza a vontade dele? Em quais delas?

·        Como você descreveria a imagem de Deus que você a credita: ele é pai, amante da vida, próximo de nós, compassivo com os fracos?

·        Será que também nós corremos o risco de colocar nossa vontade e nossos costumes no lugar que cabe à Vontade de Deus?

·        Onde buscamos a confirmação das nossas decisões e ações: no Evangelho e na vida de Jesus, ou no aplauso dos apoiadores?

·        Se achar oportuno e for possível, leia as “pistas” (página 3)

 

(4)  Reze com o texto lido e meditado

·        Tome consciência de que este texto é Palavra de Deus

·        Depois de escutar atentamente, agora é sua vez de falar

·        Não mude de assunto, pois sua palavra é sua resposta a Deus

·        Permita que o próprio Deus dirija a sua oração, a sua resposta

·        Não se preocupe com raciocínios e frases bem articuladas

·        Procure perceber o que a Palavra de Deus lhe faz dizer a Deus

·        Peça a Deus a graça de fazer a experiência de ser filho/a dele, e de só nele buscar aprovação para suas decisões e ações

 

(5)  Contemple a vida à luz da Palavra

·        Procure contemplar a realidade do mundo com o olhar de Deus

·        Busque meios para colocar em prática o que Deus lhe fala

·        Perceba o que você precisa mudar a partir dessa meditação

·        Responda: O que Deus está pedindo que eu mude ou faça?

 

(6)  Retorne à vida cotidiana

·        Recite o Pai Nosso e a Ave Maria

·        Recite a invocação: “Jesus, que nos falas com sabedoria e nos ensinas com amor, ajuda-nos a ser tal como és!”

·        Assuma um compromisso pessoal de conversão e mudança

·        Medite e reze com a canção O viajante (Acessível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Cff2DMBGqOc)

·        Assuma um compromisso pessoal de conversão e mudança

·        Apague a vela e conclua seu momento de oração

 

Pistas sobre João 5,31-47

O episódio de hoje nos apresenta a continuidade do debate de Jesus com as autoridades do judaísmo. A polêmica emergiu depois que Jesus emancipou e libertou um paralítico, símbolo de uma multidão de excluídos, sem pedir licença a ninguém e desobedecendo às proibições legais. A misericórdia que lhes era negada na “porta da misericórdia” (Betesda), eles a encontram em Jesus de Nazaré.

O debate gira em torno da questão da identidade de Jesus e do “mandato” ou “procuração” para que possa fazer o que ele faz: curar doentes, perdoar pecados, transgredir as leis, ensinar novas interpretações da lei, etc. Na verdade, enquanto as autoridades religiosas estão interessadas apenas em defender a lei e assegurar o sistema que impõe fardos aos mais vulneráveis, Jesus está interessado em ajudá-los a viver plenamente, a alcançar a autonomia, sem dominações ou restrições.

Hoje o debate é sobre o testemunho que dá credibilidade ao que Jesus está fazendo e à sua pretensão de ser o messias e o filho de Deus. Como prova da autenticidade divina daquilo que faz, Jesus cita João Batista, mas também sublinha que ele prescinde dos testemunhos humanos. E enfatiza que são suas próprias relações ou obras de compaixão em favor dos pobres e vulneráveis que o acreditam como enviado de Deus.

Além disso, Jesus reivindica a seu favor o testemunho das escrituras como um todo. E o que elas testemunham com clareza é que Deus sempre ouve o clamor dos oprimidos e intervém para assegurar-lhes a dignidade, a liberdade e a vida. Essa é a vontade e a lei de Deus, e isso está acima de todos os costumes, interesses e sistemas, sejam eles religiosos, políticos ou econômicos.

De tabela, Jesus acusa as autoridades religiosas de analfabetismo bíblico e de busca doentia de aplausos. Eles não conhecem a fundo as leis que Deus nos deu através de Moisés, torcem as coisas para garantir seus interesses e amealhar apoios e aplausos dos seus comparsas. Eles não têm o amor de Deus neles mesmos, só pensam em si mesmos e bajulam-se reciprocamente.

 (Itacir Brassiani msf)

“Fala com sabedoria, ensina com amor”

“É preciso evitar a ilusão de uma solução mágica para todos os desafios da educação. É fundamental também perceber outros dois aspectos: quando oferecidas de maneira desigual, as tecnologias digitais reforçam e qualificam a exclusão que se deve superar. O segundo aspecto é que elas não devem ser percebidas como artifício para a diminuição do ‘custo professor’ no processo educacional. A educação pode ser facilitada por programas e plataformas, mas deve ser centrada na ação humana”. (Texto-Base da Campanha da Fraternidade 2022, § 118)

Leitura Orante do Evangelho

A Leitura Orante da Palavra de Deus é um exercício para iluminar e para fecundar nossa vida cotidiana com a Palavra de Deus. Pode ser feita individualmente ou em família, em grupo ou em comunidade.

O Papa Bento XVI diz que “ouvir juntos a Palavra de Deus, praticar a Lectio Divina, deixar-se surpreender pela novidade do Evangelho, superar a surdez àquilo que não está de acordo com nossas opiniões ou preconceitos, é um caminho para alcançar a unidade da fé, como resposta à escuta da Palavra”.

Em tempos nos quais o amor ao próximo e a precaução com a saúde impõem restrições à convivência e à movimentação social, a Leitura Orante é um modo de ir além da simples assistência de celebrações virtuais e uma forma evitar que este seja um tempo pesado e estéril.

Os textos propostos aqui são aqueles indicados pela Igreja para a liturgia diária. Pessoas e grupos que desejarem, podem escolher outros textos, desde que tenham uma sequência, seja preparado um roteiro e se evite escolher apenas os textos que agradam mais.

Que a Palavra de Deus encontre em cada um/a de nós um terreno fecundo, e, mesmo nesses tempos inesperadamente difíceis, produza bons e abundantes frutos para a vida do mundo.

Missionários da Sagrada Família

https://misafala.org/ | Passo Fundo/RS

(http://itacir-brassiani.blogspot.com/)