Ano C Roteiro de
Leitura Orante do Evangelho Nº 700
Dia 22/03/2022 | Terceira Semana da Quaresma | Terça-feira
Evangelho segundo Mateus (18,21-35)
(1) Coloque-se em atitude de oração
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Escolha um momento adequado e
tranquilo/a para a meditação
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Escolha o lugar no qual você se sinta
bem e não seja interrompido/a
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Busque uma posição corporal que lhe ajude
a concentrar-se
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Acenda uma vela, e tome a bíblia em
suas mãos
·
Tome consciência de si mesmo/a e do
tempo que vivemos
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Faça silêncio interior e ative o
desejo de ouvir a Palavra de Deus
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Prepare-se ouvindo a canção Cada
vez que eu venho para te falar (Aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Sc5eyp-raOM)
(2) Leia o texto da Palavra de Deus
·
Leia com toda a atenção o texto de Mateus
18,21-35
·
Leia o texto em voz alta (se achar
necessário e for possível)
·
Jesus
havia apresentado aos discípulos uma metodologia evangélica para corrigir os
que se desviavam do caminho
·
Intrigado
com a necessidade de perdoar, Pedro pergunta se isso não tem limites, quantas
vezes deve perdoar
·
Jesus
prefere não quantificar, mas pede para que ele considere a própria condição e a
imensidade do perdão que eles recebem
·
E
insiste que a compaixão, a acolhida e o perdão recebidos de forma incondicional
tem consequências na vida do discípulo/a
·
O
perdão aos outros é sempre menor que o perdão de Deus, mas exige obediência e
imitação à ordem do “soberano”
·
O que a Palavra de Deus
diz em si mesma, o que está escrito?
(3) Medite a Palavra de Deus
·
Procure perceber o que a Palavra de Deus lida e
meditada diz a você hoje, qual é seu sentido nesse momento da vida?
·
Leia
atentamente a descrição desse episódio, especialmente a parábola com a qual
Jesus ilustra seu ensino aos discípulos/as
·
Em
que exatamente a atitude permanente e fundamental de Deus Pai se assemelha ao
comportamento do rei?
·
Por
que custa-nos tanto perdoar os outros/as? Será que falta-nos consciência da
enormidade dos débitos que nos são perdoados?
·
Se achar oportuno
e for possível, leia as “pistas” (página 3)
(4) Reze com o texto lido e meditado
·
Tome consciência de que este texto é
Palavra de Deus
·
Depois de escutar atentamente, agora é
sua vez de falar
·
Não mude de assunto, pois sua palavra é
sua resposta a Deus
·
Permita que o próprio Deus dirija a sua
oração, a sua resposta
·
Não se preocupe com raciocínios e
frases bem articuladas
·
Procure perceber o que a Palavra de Deus lhe faz
dizer a Deus
·
Reze
repetindo: “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido!”
(5) Contemple a vida à luz da Palavra
·
Procure contemplar a realidade do mundo
com o olhar de Deus
·
Busque meios para colocar em prática o
que Deus lhe fala
·
Perceba o que você precisa mudar a
partir dessa meditação
·
Responda: O que Deus está pedindo que eu
mude ou faça?
·
Como
ajudar nossas famílias e comunidades a viver o dinamismo do perdão e da
reconciliação de modo confiante e permanente?
(6) Retorne à vida cotidiana
·
Recite o Pai Nosso e a Ave Maria
·
Recite a invocação: “Jesus,
que nos falas com sabedoria e nos ensinas com amor, ajuda-nos a ser tal como
és!”
·
Assuma um compromisso pessoal de
conversão e mudança
·
Medite e reze com a canção Paz
na terra (Acessível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=lAgmswgz0VU)
·
Assuma um compromisso pessoal de
conversão e mudança
·
Apague a vela e conclua seu momento de
oração
Pistas sobre Mateus 18,21-35
Na meditação de
ontem aprendemos que Deus não está sujeito aos interesses e expectativas de
pequenos grupos, pois sua lógica é diferente: ele prioriza as pessoas e grupos
sociais mais necessitados, que não contam e não valem aos olhos de quem
controla o poder, aqueles/as que são “diferentes” e, por isso, menosprezados/as.
Cabe-nos fazer nossa essa compaixão sem fronteiras que Deus nos revela em
Jesus.
Hoje, este ensino
inserido na quarta “cartilha de formação dos/as discípulos/as”, Jesus sublinha
a necessidade do perdão recíproco. Depois de ter falado sobre a “pedagogia
evangélica” para corrigir quem vive fora dos parâmetros do Reino de Deus, Jesus
é interrogado por Pedro, em nome dos discípulos, e responde com uma parábola e
uma declaração muito incisiva.
A atitude do rei
é sempre problemática, e ele não representa propriamente a ação de Deus, a não
ser em um único aspecto, que veremos mais tarde. O rei da parábola é igualzinho
aos demais, que age oprimindo os mais fracos. A compaixão e o perdão concedidos
ao escravo endividado “até o pescoço” não é incondicional nem definitivo, tanto
que foi logo revogado, e o escravo foi torturado impiedosamente. Nossa atenção
deve focar a atitude do escravo.
Este, tendo sido
perdoado e reestabelecido em sua dignidade e liberdade, mostra-se incapaz de
fazer o mesmo com seu companheiro, cuja dívida é infinitamente menor, age com
crueldade inesperada e acaba provocando a violência do rei, que estava momentaneamente
esquecida. Esta atitude do escravo perdoado, que mostra mais autoridade e
crueldade que o próprio rei, acaba desvelando a “fraqueza” do rei, e é isso que
o irrita e faz voltar atrás.
É apenas nisso –
na intolerância com a falta de reconciliação com os iguais – que Deus se
assemelha ao rei. Deus é pai, sua compaixão é eterna e seu perdão é
irrevogável, mas “perde a estribeira” quando seus filhos e filhas se mostram
incapazes de compaixão e perdão. Seu amor incondicional por nós tem
consequências! Numa situação de relações frágeis, o perdão é absolutamente
indispensável.
(Itacir Brassiani msf)
“Fala com
sabedoria, ensina com amor”
“Organizar um sistema
educacional considerando a extensão geográfica e a diversidade regional do
nosso país é um grande desafio. Considerando os estudantes, professores e técnicos
administrativos envolvidos na educação básica e superior, percebe-se que quase
1/3 da população brasileira está formalmente envolvida na educação. Isso
significa que, se este contingente formasse um país específico, o “país da
educação no Brasil” seria um dos 25 países mais populosos do mundo, entre os
193 reconhecidos pela ONU”. (Texto-Base da Campanha
da Fraternidade 2022, § 70)
Leitura
Orante do Evangelho
A Leitura Orante da Palavra de Deus é um exercício para iluminar e para
fecundar nossa vida cotidiana com a Palavra de Deus. Pode ser feita
individualmente ou em família, em grupo ou em comunidade.
O Papa Bento XVI diz que “ouvir juntos a Palavra de
Deus, praticar a Lectio Divina, deixar-se surpreender pela novidade do
Evangelho, superar a surdez àquilo que não está de acordo com nossas opiniões
ou preconceitos, é um caminho para alcançar a unidade da fé, como resposta à
escuta da Palavra”.
Em tempos nos quais o amor ao próximo e a precaução com a
saúde impõem restrições à convivência e à movimentação social, a Leitura Orante é um modo de ir além da
simples assistência de celebrações virtuais e uma forma evitar que este seja um
tempo pesado e estéril.
Os textos propostos aqui são aqueles indicados pela Igreja
para a liturgia diária. Pessoas e grupos que desejarem, podem escolher outros
textos, desde que tenham uma sequência, seja preparado um roteiro e se evite
escolher apenas os textos que agradam mais.
Que a Palavra de Deus encontre em cada um/a de nós um
terreno fecundo, e, mesmo nesses tempos inesperadamente difíceis, produza bons
e abundantes frutos para a vida do mundo.
Missionários
da Sagrada Família
https://misafala.org/ | Passo Fundo/RS
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