quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

A Boa noticia, dia-a-dia: 24, quinta

Mandatos, proibições, ameaças, desprezo: estes são gêneros comuns de palavras em nosso dia-a-dia, inclusive nas Igrejas cristãs. Palavras de ternura, de apoio, de estímulo e de carinho são um pouco mais raras... Selando conosco uma aliança, Deus nos garante seu amor para sempre, e a sua lealdade é inabalável como o céu, diz o salmista. A relação entre Deus e nós é como a relação entre pais e filhos, filhos e pais: marcada pela proximidade, pelo bem-querer, pela doação de si e pelo reconhecimento agradecido. A Deus não precisamos garantir ofertas e sacrifícios, nem mesmo casas, palácios ou templos: ele é que se preocupa em nos oferecer uma casa, um lugar para fixarmos morada. Ele faz sua morada em nós, no meio de nós, para sempre. Existem por acaso palavras mais carinhosas que essas, que nos dizem que somos a sonhada casa de Deus, seu sacrário no mundo? Ele faz uso permanente de sua misericórdia a nosso respeito, vem nos visitar e acaba estabelecendo aqui sua morada, iluminando as pessoas e povos que se sentem no escuro, guiando nossos inseguros passos no caminho da paz. Tudo isso, “graças à misericordiosa compaixão do nosso Deus”. Palavras de carinho, palavras verdadeiras, verbo vivo que se faz carne frágil para unir, fortalecer e libertar. “Vem, Senhor! Não tardes mais! Vem saciar nossa sede de paz!” (Itacir Brassiani msfo

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