quarta-feira, 30 de junho de 2021

Roteiro de Leitura Orante do Evangelho 436

Roteiro de Leitura Orante do Evangelho 436

Dia 01/07/2021 | 13ª Semana Comum | Quinta-feira

Evangelho segundo Mateus (9,1-8)

 

(1)     Coloque-se em atitude de oração  

·        Escolha um momento adequado e tranquilo/a para a meditação

·        Escolha o lugar no qual você se sinta bem e não seja interrompido/a

·        Busque uma posição corporal que lhe ajude a concentrar-se

·        Acenda uma vela, e tome a bíblia em suas mãos

·        Tome consciência de si mesmo/a e do momento que vivemos

·        Faça silêncio interior e ative o desejo de ouvir a Palavra de Deus

·        Prepare-se cantando o mantra: A Palavra está perto de ti, em tua boca, em teu coração” (https://www.youtube.com/watch?v=BU9zUi4N3Yc)

              

(2)   Leia o texto da Palavra de Deus

·      Leia com toda a atenção o texto de Mateus 9,1-8

·      Leia o texto em voz alta (se achar necessário e for possível)

·      Jesus deixa o território “pagão” dos gadarenos e volta a Cafarnaum, na sua amada e conhecida Galileia

·      Um paralítico é levado por seus vizinhos e familiares à presença de Jesus, na casa que compartilhava com seus discípulos mais próximos

·      Jesus fica sensibilizado pela demonstração de fé ativa, chama um excluído de “filho” e o devolve são e salvo aos seus

·      Os mestres da lei, ciosos da ortodoxia que defendem, acusam Jesus de desonrar e usurpar o poder de Deus (que eles pretendem controlar)

·      O que a Palavra de Deus diz em si mesma?

 

(3)   Medite a Palavra de Deus

·      Procure perceber: O que a Palavra de Deus diz a você hoje?

·      Contemple a cena passo a passo, palavra por palavra, gesto por gesto, e deixe-se envolver nela

·      O que o gesto e as palavras de Jesus significam para você, na situação de distanciamento social, medo e prostração que vivemos?

·      Quais são as pessoas em dificuldade que você ajudou a “carregar” até Jesus para que possam reencontrar a vida?

·      Quem são as pessoas que continuam conduzindo você a um encontro vivo e revitalizador com Jesus?

 

(4)   Reze com o texto lido e meditado

·    Tome consciência de que este texto é Palavra de Deus

·    Depois de escutar atentamente, agora é sua vez de falar

·    Não mude de assunto, pois sua palavra é sua resposta a Deus

·    Permita que o próprio Deus dirija a sua oração, a sua resposta

·    Não se preocupe com raciocínios e frases bem articuladas

·    Procure perceber o que a Palavra de Deus lhe faz dizer a Deus?

·    Deixe ressoar em seus lábios as palavras agradecidas das pessoas que encontram em Jesus Cristo um novo sentido e uma nova força para viver

·    Peça ao Pai que conceda também aos homens e mulheres de hoje a força do Evangelho para resgatar a dignidade humana perdida ou negada

 

(5)    Contemple a vida à luz da Palavra

·    Procure contemplar a realidade do mundo com o olhar de Deus

·    Busque meios para colocar em prática o que Deus lhe fala

·    Perceba o que você precisa mudar a partir dessa meditação

·    Responda: O que Deus está pedindo que eu mude ou faça?

·    Você acha que também hoje alguns agentes da Igreja caem na tentação de querer controlar e limitar a ação de Deus? O que fazer para que o perdão dos pecados recupere a força emancipadora que tinha na boca de Jesus?

 

(6)   Retorne à vida cotidiana

·    Recite o Pai Nosso e a Ave Maria

·    Recite ou cante a invocação: Jesus, Maria e José: acolhei-nos, iluminai-nos e congregai-nos!

·    Assuma um compromisso pessoal de conversão e mudança

·    Medite e reze com a canção “O Senhor vai acendendo luzes quando vamos precisando delas...” (Acessível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Z8RU8BQRcMQ)

·    Apague a vela e termina seu momento de oração

Pistas sobre Mateus 9,1-8

Jesus volta à Galileia e à sua cidade, depois de uma breve incursão humanitária e missionária em território pagão, onde sua ação emancipadora foi mal recebida pela população, que preferiu ficar com as migalhas de segurança do império romano a fazer a travessia para a liberdade e a autonomia. Também ali, em sua terra e entre os seus, sua ação libertária causa desconforto. Entende-se, por isso, que ele seja seguido de perto e vigiado pelos mestres da lei.

Eis que um homem paralítico e, por isso, em situação de marginalização social e religiosa, é levado por seus familiares e vizinhos à presença de Jesus. Para tanto, superam diversas barreiras e, no incansável empenho deles, Jesus reconhece o dinamismo da fé que os movia, acolhe com ternura o paralítico chamando-o de filho. Como Jesus conhecia a estreita relação que a cultura estabelecia entre enfermidade e pecado, começa removendo ou perdoando o pecado, e conclui mandando que ele se levante e caminhe.

Os representantes da elite religiosa, que se manifesta pela primeira vez no pensamento e no protesto dos mestres da lei, acusa Jesus de estar usurpando o poder de Deus e, por isso, blasfemando. Eles se consideram os únicos intérpretes autorizados da lei e defensores exemplares da ortodoxia. Como leu o que motivou a ação das pessoas que levaram o paralítico até ele, Jesus também leu os pensamentos dos seus opositores, e os acusa de pensar e tramar o mal, de estarem, com essa atitude, se afastando da vontade de Deus.

Como enviado e comissionado pelo Pai, Jesus não reivindica para si mesmo os créditos do perdão e da cura. Ele passa do perdão – ação interior, cujos frutos não são visíveis – à cura, que é o lado visível da mesma ação. O evangelista diz que, diante do que viu, o povo ficou com medo (temos ou trepidação frente a um claro sinal da presença de Deus) e glorificou a Deus por ter dado tal poder a Jesus e aos seus discípulos (“aos homens”). É claro que nessa nota de Mateus, ressoa também a experiência já consolidada da comunidade cristão, que continua fazendo o que aprendeu de Jesus.

  (Itacir Brassiani msf)

Ensinamento do Papa Francisco

O perdão não significa esquecimento. Mesmo que haja algo que de forma alguma pode ser negado, relativizado ou dissimulado, podemos perdoar. Mesmo que haja algo que jamais deve ser tolerado, justificado ou desculpado, podemos perdoar. Mesmo quando houver algo que por nenhum motivo devemos permitir-nos esquecer, podemos perdoar. O perdão livre e sincero é uma grandeza que reflete a imensidão do perdão divino. Se o perdão é gratuito, então pode-se perdoar até a quem resiste ao arrependimento e é incapaz de pedir perdão”. (Fratelli Tutti, § 250)

Leitura Orante do Evangelho

A Leitura Orante da Palavra de Deus é um exercício para iluminar e para fecundar nossa vida cotidiana com a Palavra de Deus. Pode ser feita individualmente ou em família, em grupo ou em comunidade.

O Papa Bento XVI diz que “ouvir juntos a Palavra de Deus, praticar a Lectio Divina, deixar-se surpreender pela novidade do Evangelho, superar a surdez àquilo que não está de acordo com nossas opiniões ou preconceitos, é um caminho para alcançar a unidade da fé, como resposta à escuta da Palavra”.

Em tempos nos quais o amor ao próximo e a precaução com a saúde impõem restrições à convivência e à movimentação social, a Leitura Orante é um modo de ir além da simples assistência de celebrações virtuais e uma forma evitar que este seja um tempo pesado e estéril.

Os textos propostos aqui são aqueles indicados pela Igreja para a liturgia diária. Pessoas e grupos que desejarem, podem escolher outros textos, desde que tenham uma sequência, seja preparado um roteiro e se evite escolher apenas os textos que agradam mais.

Que a Palavra de Deus encontre em cada um/a de nós um terreno fecundo, e, mesmo nesses tempos inesperadamente difíceis, produza bons e abundantes frutos para a vida do mundo.

 Missionários da Sagrada Família

https://misafala.org/ | Passo Fundo/RS

(http://itacir-brassiani.blogspot.com/)


ANO B | TEMPO COMUM | DÉCIMO-QUARTO DOMINGO | 04.07.2021

Em Nazaré, Deus assume radicalmente a condição humana.

A grandeza, a fama e o poder sempre nos fascinam. Evitamos, como podemos, a fraqueza, a pequenez e a humildade. A luta quase irracional por uma medalha nas olimpíadas ilustra muito isso muito bem. Os ídolos nos parecem modelos dignos de serem imitados, mesmo quando escondem suas origens humildes, enganam o fisco ou desabam ruidosamente. Mas o caminho da humanização não passa por estas veredas. Jesus de Nazaré define para sempre seu caminho de Deus: o ser humano comum, sem nenhum outro título ou honra.

Existem pessoas que são desprezadas simplesmente por causa do gênero ou da orientação sexual: mulheres constantemente humilhadas por uma arcaica e violenta cultura patriarcal e pessoas homo afetivas caçadas como feras perigosas ou abjetas. Existem também grupos humanos que são desprezados por questões étnicas e raciais: negros que carregam as marcas da escravidão como se dela fossem culpados; povos indígenas catalogados como primitivos ou selvagens, exemplares exóticos de um tempo que não existe mais ou entraves para o excludente e predatório desenvolvimento branco; imigrantes enxotados como lixo; etc.

Apesar dos títulos e imagens de poder que a história associou a ele, Jesus de Nazaré partilhou a sorte das pessoas comuns, desprezadas e marginalizadas. Ele não fez coro com os soberbos e satisfeitos, nem se mostrou indiferente ao destino das pessoas humilhadas. Nasceu numa estrebaria, habitou numa cidade insignificante e numa região desprezada, foi trabalhador braçal, aproximou-se e misturou-se aos grupos sociais suspeitos, foi preso e executado entre condenados. Em Nazaré, sua cidade Natal, Jesus era conhecido como um carpinteiro, e seus familiares eram pessoas muito humildes, gente muito comum.

O evangelho deste domingo mostra a admiração e a inquietação dos conterrâneos de Jesus sobre a origem do seu carisma. Como conheciam a Jesus desde pequeno, perguntavam-se: “Onde foi que arranjou tanta sabedoria? Esse homem não é o carpinteiro, o filho de Maria?” Do ponto de vista da origem, Jesus não poderia ser o que dava a impressão de ser. Para seus conterrâneos, a sabedoria não poderia vir de pessoas comuns e humildes como eles. Por mais que o ensinamento e as ações de Jesus impressionassem, sua pertença a um povoado marginal e a uma família de trabalhadores era como uma pedra de escândalo.

Jesus fica impressionado com a visão estreita dos seus conterrâneos e contemporâneos, com a influência que a ideologia da superioridade das pessoas cultas e poderosas exerce sobre os humildes habitantes da sua aldeia. Por trás dessa influência danosa está a ideia da inferioridade e impotência dos pobres, da sua radical e eterna dependência de benfeitores poderosos. Como tantos outros, aquele povo simples havia interiorizado e assimilado a insignificância que as elites lhes atribuíam. O que mais surpreende, é que parece que esse escândalo atinge os próprios familiares e parentes de Jesus.

É isso que deduzimos do provérbio citado por Jesus: “Um profeta só não é estimado na sua pátria, entre seus parentes e familiares...” Aqueles/as que conheciam suas raízes camponesas e suas mãos calejadas pelo trabalho na carpintaria não conseguiam reconhecer em Jesus os traços do Profeta ou do Messias anunciado esperado. Mas, para Jesus, o escândalo dos habitantes de Nazaré diante da sua origem humilde é falta de fé, pois a fé é a abertura essencial que permite reconhecer a presença de Deus nas pessoas simples, acolher as surpresas e a ação inusitada de Deus que se manifesta onde e quando menos se espera.

Chamando a atenção dos cristãos de Corinto, Paulo afirma que prefere orgulhar-se de suas fraquezas e não de seus méritos. “Eu me alegro nas fraquezas, humilhações, necessidades, perseguições e angústias por causa de Cristo.” Ele tem a convicção de que a força de Deus se revela na humana fraqueza, e, por isso, não corre atrás de revelações e dons extraordinários. Todos aqueles/as que realmente acreditam em Jesus Cristo seguem o caminho do amor que serve, do amor “a fundo perdido”, sem se importar com o sucesso e o retorno. Os cristãos sabemos que seguimos um servo, e não um patrão!

Jesus de Nazaré, carpinteiro numa aldeia insignificante, escândalo para os próprios conterrâneos e familiares, ensina-nos a apreciar a fraqueza e viver com humildade. Ajuda-nos a manter nossos olhos fixos em ti, nosso Senhor e Servo. Como tu, queremos confiar na liberdade e na força que nos vem do Espírito do Pai e da tua Palavra, e não em nosso poder de convencimento ou nas ações espetaculares. E não nos deixes esquecer que tu compartilhas nossas origens e não te envergonhas de nos chamar de irmãos e irmãs. Assim seja! Amém!

Itacir Brassiani msf

Profecia de Ezequiel 2,2-5 | Salmo 122 (123) | Segunda Carta de Paulo aos Coríntios 12,7-10 |  Evangelho  de São  Marcos 6,1-6

terça-feira, 29 de junho de 2021

Roteiro de Leitura Orante do Evangelho 434

Roteiro de Leitura Orante do Evangelho 434

Dia 30/06/2021 | 13ª Semana Comum | Quarta-feira

Evangelho segundo Mateus (8,28-34)

 

(1)     Coloque-se em atitude de oração  

·        Escolha um momento adequado e tranquilo/a para a meditação

·        Escolha o lugar no qual você se sinta bem e não seja interrompido/a

·        Busque uma posição corporal que lhe ajude a concentrar-se

·        Acenda uma vela, e tome a bíblia em suas mãos

·        Tome consciência de si mesmo/a e do momento que vivemos

·        Faça silêncio interior e ative o desejo de ouvir a Palavra de Deus

·        Prepare-se cantando o mantra: A Palavra está perto de ti, em tua boca, em teu coração” (https://www.youtube.com/watch?v=BU9zUi4N3Yc)

              

(2)   Leia o texto da Palavra de Deus

·      Leia com toda a atenção o texto de Mateus 8,28-34

·      Leia o texto em voz alta (se achar necessário e for possível)

·      Acalmada a tempestade e feita a travessia do lago de Genesaré, Jesus inicia sua missão conflituosa e exigente em território pagão, marcado pela onipresença violenta do império romano

·      Sua presença resgata a autonomia e a liberdade de duas pessoas arruinadas em sua personalidade pelo demônio

·      Tanto a ação de Jesus como a posterior missão dos discípulos/as ameaça interesses e provoca conflitos

·      O que a Palavra de Deus diz em si mesma?

 

(3)   Medite a Palavra de Deus

·      Procure perceber: O que a Palavra de Deus diz a você hoje?

·      A cena é uma espécie de sátira que ridiculariza o império romano e a força do seu exército em território palestino

·      A voz que fala pela boca das duas pessoas dominadas pelo demônio é a voz do medo e a voz do exército romano

·      Os porcos eram o símbolo da legião romana que atuava na Síria, e era fonte de renda para os invasores romanos

·      O povo da aldeia, mesmo conhecendo a dominação, prefere ficar com seus pequenos benefícios e que acolher a presença libertadora de Jesus

·      Jesus nunca faz acordo com as forças de dominação, e manda os demônios “para o quinto dos infernos”

 

(4)   Reze com o texto lido e meditado

·    Tome consciência de que este texto é Palavra de Deus

·    Depois de escutar atentamente, agora é sua vez de falar

·    Não mude de assunto, pois sua palavra é sua resposta a Deus

·    Permita que o próprio Deus dirija a sua oração, a sua resposta

·    Não se preocupe com raciocínios e frases bem articuladas

·    Procure perceber o que a Palavra de Deus lhe faz dizer a Deus?

·    Coloque-se em sintonia com as pessoas apavoradas diante da ameaça do Covid-19 e suas famílias

·    Peça ao Senhor a graça de confiar plenamente nos frutos libertadores da presença de Jesus nos dramas pessoais, familiares e da humanidade

 

(5)    Contemple a vida à luz da Palavra

·    Procure contemplar a realidade do mundo com o olhar de Deus

·    Busque meios para colocar em prática o que Deus lhe fala

·    Perceba o que você precisa mudar a partir dessa meditação

·    Responda: O que Deus está pedindo que eu mude ou faça?

 

(6)   Retorne à vida cotidiana

·    Recite o Pai Nosso e a Ave Maria

·    Recite ou cante a invocação: Jesus, Maria e José: acolhei-nos, iluminai-nos e congregai-nos!

·    Assuma um compromisso pessoal de conversão e mudança

·    Medite e reze com a canção “O Senhor vai acendendo luzes quando vamos precisando delas...” (Acessível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Z8RU8BQRcMQ)

·    Apague a vela e termina seu momento de oração

Pistas sobre Mateus 8,28-34

Depois de atravessar o lago de Genesaré e acalmar a tempestade que rugia no exterior e no interior dos discípulos, Jesus inaugura sua missão em território não judeu, fortemente marcado pela presença do império e do temido exército romano. E o faz curando duas pessoas possuídas por espíritos impuros, ou demônios. Esse é o primeiro “exorcismo” que Jesus realiza em Mateus.

Para os povos antigos, a manifestação mais forte da possessão era a completa perda da personalidade, a ponto de as pessoas não falarem mais por si mesmas, mas manifestarem a vontade e a palavra da “entidade” que as possuía. Normalmente, esse era o resultado da forte pressão psíquica sob a qual viviam. Ao mesmo tempo, em Israel, tais pessoas eram excluídas e descartadas do convívio familiar e social, e viviam fisicamente e socialmente marginalizadas.

A cena que nos ocupa, que parece uma clara sátira para desmoralizar a pretensa força econômica, política e militar do império romano, nos apresenta Jesus enfrentando decididamente e vencendo de forma rotunda as forças que oprimem o povo. Inicialmente, os dois “possessos” se portam como animais ferozes, se aproximam de Jesus aos gritos e ameaçando-o. Nas palavras e perguntas deles ecoa o medo que os opressores tem de Jesus e sua ação libertadora.

Jesus não responde, e os “demônios” acabam propondo um acordo: deixar os homens e se abrigar nos porcos! Lembremos que o destacamento local do exército romano tinha o porco no seu brasão... Jesus não concede nada, simplesmente manda! Com isso, subverte e vence o poder imperial, e o impacto destrutivo da sua ação abala o povo da aldeia, que sai ao seu encontro barrando sua entrada no povoado.

Esta atitude do povo local antecipa a resistência que lhe oporá mais tarde a elite religiosa do templo! Eles preferem a falsa segurança do exército romano à perigosa liberdade inaugurada por Jesus. Vivendo o dinamismo do Reino, Jesus e seus discípulos ameaçam interesses e provocam conflitos!

  (Itacir Brassiani msf)

Ensinamento do Papa Francisco

“Oxalá fosse possível viver isto (a confiança e colaboração) também entre países vizinhos, com a capacidade de construir uma vizinhança cordial entre os seus povos. Mas as visões individualistas traduzem-se nas relações entre países. O risco de viver acautelando-nos uns dos outros, vendo os outros como concorrentes ou inimigos perigosos, é transferido para o relacionamento com os povos da região. Talvez tenhamos sido educados neste medo e nesta desconfiança”. (Fratelli Tutti, § 152)

Leitura Orante do Evangelho

A Leitura Orante da Palavra de Deus é um exercício para iluminar e para fecundar nossa vida cotidiana com a Palavra de Deus. Pode ser feita individualmente ou em família, em grupo ou em comunidade.

O Papa Bento XVI diz que “ouvir juntos a Palavra de Deus, praticar a Lectio Divina, deixar-se surpreender pela novidade do Evangelho, superar a surdez àquilo que não está de acordo com nossas opiniões ou preconceitos, é um caminho para alcançar a unidade da fé, como resposta à escuta da Palavra”.

Em tempos nos quais o amor ao próximo e a precaução com a saúde impõem restrições à convivência e à movimentação social, a Leitura Orante é um modo de ir além da simples assistência de celebrações virtuais e uma forma evitar que este seja um tempo pesado e estéril.

Os textos propostos aqui são aqueles indicados pela Igreja para a liturgia diária. Pessoas e grupos que desejarem, podem escolher outros textos, desde que tenham uma sequência, seja preparado um roteiro e se evite escolher apenas os textos que agradam mais.

Que a Palavra de Deus encontre em cada um/a de nós um terreno fecundo, e, mesmo nesses tempos inesperadamente difíceis, produza bons e abundantes frutos para a vida do mundo.

 Missionários da Sagrada Família

https://misafala.org/ | Passo Fundo/RS

(http://itacir-brassiani.blogspot.com/)