segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Convicção missionária do Pe. Ceolin

Neste breve artigo, publicado em 2007 (O Bertheriano, Ano XXVI, julho de 2007, p. 11), o Pe. Ceolin partilha sua convicção e seu espírito missionário. Para ele, o missionário, como Jesus, não é uma pessoa movida por uma doutrina, mas alguém que se deixa comover pela necessidade do outro; se apresenta como um enviado, e não quem vem em próprio nome; não chega para cobrar contas ou publicar ameaças, mas para anunciar uma boa notícia. Para nós, o modelo missionário é Jesus Cristo, e é nele que também nosso Fundador encontrou inspiração e força.

A missão de Jesus e a nossa é evangelizar!

Jesus disse de si mesmo: “O pai me consagrou e me enviou ao mundo” (Jo 10,36). “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, pois é para isso que eu fui enviado” (Lc 4,43).

“O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Notícia (evangelizar) aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para restituir a liberdade aos oprimidos, e para proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19).

Jesus declarou isso na sinagoga de Nazaré. Assim, ele tornou pública a finalidade da sua vinda ao mundo. Em outras palavras, ele disse o seguinte: “A minha missão é evangelizar!

Para ser missionário/a é preciso ter duas paixões: estar possuído de um grande amor por Jesus Cristo e pela Humanidade. Assim foi Jesus, e assim foi também nosso Fundador, o Pe. João Berthier.

Ao ver as multidões, Jesus teve compaixão, porque estavam como ovelhas cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor.  Então ele disse aos discípulos: “Elas são tantas e os operários são tão poucos!” (Mt 9,36-37)

O Pe. Berthier, santo homem de Deus, movido pelo espírito apostólico, vendo muitos jovens desejosos de serem missionários, mas que não eram admitidos nos seminários por serem pobres ou terem passado da idade, não se cansou de lutar até que conseguiu ver aprovada pelo Papa a Congregação dos Missionários da Sagrada Família.

Por que “Sagrada Família”? O Pe. Berthier disse que escolheu a Sagrada Família como modelo da sua nova Congregação “porque foi nela que cresceu o eterno Sacerdote, o Missionário do Pai” (cf. Const. 1895, 13).

Enviados a quem? A missão especial dos Missionários da Sagrada Família é “ir àqueles que estão longe” (At 2,39; Const. 2). Ou seja: ir àqueles que ainda não aceitaram Jesus Cristo em sua vida ou que estão afastados da comunidade; colocar-se a serviço daqueles que são injustamente empobrecidos, privados das condições indispensáveis e necessárias a uma vida humanamente digna.

Pe. Rodolpho Ceolin msf

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