Padre indigena, ordenado em S. Gabriel da Cachoeira - AM |
Se eu fosse um padre
Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões, / não falaria em Deus nem no Pecado / muito menos no Anjo Rebelado / e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas: / nada das suas celestiais promessas / ou das suas terríveis maldições... / Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos, / desses que desde a infância me embalaram / e quem me dera que alguns fossem meus! / Porque a poesia purifica a alma / ...e um belo poema — ainda que de Deus se aparte / um belo poema sempre leva a Deus!
Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões, / não falaria em Deus nem no Pecado / muito menos no Anjo Rebelado / e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas: / nada das suas celestiais promessas / ou das suas terríveis maldições... / Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos, / desses que desde a infância me embalaram / e quem me dera que alguns fossem meus! / Porque a poesia purifica a alma / ...e um belo poema — ainda que de Deus se aparte / um belo poema sempre leva a Deus!
Mário Quintana
(enviado pela Inez Maciel, de Entre-Ijuis, RS)
Nenhum comentário:
Postar um comentário