É com o coração humanamente dolorido mas também com a gratidão por ter
conhecido um grande homem de Deus, que comunico o falecimento do nosso querido
Pe. Ceolin, ocorrido há alguns minutos. Não tenho palavras que possam expressar
adequadamente os sentimentos que me envolvem. Mas partilho com profunda emoção
as palavras que ele mesmo, nos últimos dias de sua vida, esreveu para serem
ditas na sua missa de despedida. Vocês mesmos/as podem avaliar ou confirmar a
grandeza, a liberdade e a maturidade desse homem...
COMO É BONITO MORRER SEM ÓDIO E SEM
RANCOR, CERCADO DE AMOR.
Nos meses vividos em Passo Fundo, recolhido e acolhido
no Lar de Nazaré para tratamento de saúde, junto a confrades verdadeiramente
irmãos e funcionárias (os) dedicadas (os) e tendo à cabeceira da cama as estampas
da Sagrada Família e Nossa Senhora da Salete, fiz a experiência mais bela da
vida: DEUS É TODO AMOR, É PAI DEVERASMENTE MISERICORDIOSO, É PASTOR EM BUSCA DA
OVELHA AMADA.
Como é bonito estar cercado não só do Amor de Deus mas
também muito cercado do amor de vocês, Familiares, parentes, amigos (as) de
tantos lugares, em especial de Santana Prado e da comunidade tão querida da
Linha 7, Carlos Gomes; cercado de amor de meus confrades de toda a Província e
do Generalado, cercado, ultimamente pelos de Passo Fundo e de Santo Ângelo; cercado
de amor pelos funcionários (as) do Lar de Nazaré.
É bonito morrer cercado de amor como fui pelas
queridas irmãs Carmelitas, Pe. Jacinto e Pe. Marcos, pelos funcionários (as) da
casa Paroquial, pelos paroquianos (as) que me conduziam ao Hospital de Ijuí,
pelos que me assistiam de dia e de noite no Hospital de Santo Ângelo e na casa
Paroquial. É mais que bonito morrer cercado de tanto amor dos amados
paroquianos (as) que tanto oraram por mim.
Ele queria continuar. Iniciou um novo parágrafo, mas
suas mãos não o ajudaram. E, imagino, pensando em nós, seu peito arfou de
soluços e seus olhos se encheram de lágrimas... Descanse em paz, querido
Ceolin. E esperamos que esse manto da vossa paz nos cubra e nos console no
sentimento orfandade que já nos envolve.
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