Espírito Santo,
Tu que abres os olhos do nosso coração
Para intuir e discernir a dimensão interior de todas as coisas,
Esnina-nos a “ver” a Realidade espiritual escondida nas palavras e sinais
Que Jesus de Nazaré multiplicou pelas estradas da Palestina.
Espírito Santo,
Tu que és a fonte do discernimento,
Dá-nos o olhar da fé para que aprendamos a “ver”
Através dos acontecimentos pessoais e coletivos, pequenos e grandes,
Os sinais que Jesus Cristo realiza para nós hoje.
Espirito Santo,
Tu que és o dinamismo da história,
Dá a cada um de nos a graça de “ver”
Através das aspirações, sofrimentos e engajamentos das pessoas,
E também dos sacramentos da Igreja, dos gritos dos profetas e da vida dos santos,
Os frágeis brotos do amor, da justiça e da paz,
Sinais da lenta emergência do Reino e da Presença dAquele que vem.
Espírito Santo,
Tu que és a inteligência e a vigilância do coração,
Desperta-nos da sonolência e do torpor
E ensina-nos a “ver” nas coisas pequenas do cotidiano
(Um doente, uma reunião, uma viagem, o sorriso de uma criança,
Um pássaro, uma nuvem, um pôr-de-sol, uma flor,
Uma palavra, um silêncio, uma oração, uma pessoa que chora,
Uma carta, uma chamada telefônica, uma refeição familiar,
Uma cruz numa encruzilhada...)
Os sinais do Reino que vem,
Da passagem de Jesus Vivo que nos convida, cada dia, a crescer amando.
Michel Hubant, Prières à l’Esprit Saint,
Desclée de Brouwer, 1997, p. 83-84
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