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Dia 07/11/2022 | XXXII
Semana do tempo Comum | Segunda-feira
Evangelho segundo
Lucas (17,1-6)
(1)Coloque-se em
atitude de oração
· Escolha
um momento adequado e tranquilo/a para a meditação
· Escolha
o lugar no qual você não seja interrompido/a
· Busque
uma posição corporal que lhe ajude a concentrar-se
· Acenda
uma vela e tome a bíblia em suas mãos
· Tome
consciência de si mesmo/a e do tempo que vivemos
· Faça
silêncio interior e ative o desejo de ouvir a Palavra de Deus
· Prepare-se
cantando “Fala, Senhor, palavra de fraternidade!” (Aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ojebAa9yR6I)
(2)Leia o texto da Palavra de Deus
· Leia
com toda a atenção o texto de Lucas 17,1-6
· Leia
o texto em voz alta (se achar necessário e for possível)
· Jesus
continua com suas “conversas ao redor da mesa”, ora dirigindo-se aos fariseus e
escribas, ora falando aos seus discípulos
· No
texto de hoje, Jesus se dirige aos discípulos, e o tema são as tensões e
problemas vividos no interior da comunidade cristã
· Jesus
evita a idealização, e sabe que o pecado que atrapalha a caminhada é
inevitável, mas isso não o torna menos grave
· Como
ensinara antes, o pecador precisa ser acolhido como irmão, advertido e, quando
arrependido, perdoado incondicionalmente
· Mas
o exercício constante e incondicionado do ministério da reconciliação só pode
ser vivido no dinamismo da fé
·
O que a Palavra de Deus
diz em si mesma, o que está escrito?
(3)Medite a Palavra de Deus
· Procure
perceber o que a Palavra de Deus lida e meditada diz a você hoje, qual é seu
sentido nesse momento da vida?
· Leia
e releia este episódio, procurando entender as expressões e as ênfases de Jesus
nessa catequese dirigida aos discípulos
· Na
sua comunidade e na sua família ocorre o fato de alguns colocarem pedras para
que os outros tropecem e entrem em crise?
· Como
entender a dura palavra de Jesus: “melhor seria que lhe amarrassem uma pedra de
moinho e o jogassem no mar”?
· O
que o perdão e a reconciliação têm a ver com a fé? E o que significa a
comparação que Jesus faz com a remoção da amoreira?
· Se achar oportuno e for possível, leia as
“pistas” (página 3)
(4)Reze com o texto lido e meditado
· Tome
consciência de que este texto é Palavra de Deus
· Depois
de escutar atentamente, agora é sua vez de falar
· Não
mude de assunto, pois sua palavra é sua resposta a Deus
· Permita
que o próprio Deus dirija a sua oração, a sua resposta
· Não
se preocupe com raciocínios e frases bem articuladas
· Procure
perceber o que a Palavra de Deus lhe faz dizer a Deus
· Recorde
a imensa responsabilidade de perdoar e reconciliar que pesa sobre você, e peça:
“Senhor, aumenta a minha fé!”
(5)Contemple a vida
à luz da Palavra
· Procure
contemplar a realidade do mundo com o olhar de Deus
· Busque
meios para colocar em prática o que Deus lhe fala
· Perceba
o que você precisa mudar a partir dessa meditação
· Responda:
O
que Deus está pedindo que eu mude ou faça?
· Como
evitar o pensamento cínico e cômodo de que “o escândalo é inevitável” e de que
“sempre teremos pobres ao nosso redor”?
(6)Retorne à vida
cotidiana
· Recite
o Pai Nosso e a Ave Maria
· Recite
a invocação: “Jesus, Mestre da compaixão, ajuda-nos a encarnar na vida todas as tuas
belas lições”
· Assuma
um compromisso pessoal de conversão e mudança
· Ouça e medite com a canção “Não dá pra
fazer de conta” (Aqui: https://www.youtube.com/watch?v=KUk_EU7SIOk)
· Assuma
um compromisso pessoal de conversão e mudança
· Feche
a bíblia, apague a vela e encerre seu momento de oração
Breves notas sobre Lucas 17,1-6
O texto que nos é proposto hoje é uma
continuidade das “conversas à mesa”, nas quais Jesus fala da misericórdia com
que Deus trata suas criaturas, da necessidade de fazer bem as contas para
segui-lo sem recuos, da atenção solidária para com os pobres e vulneráveis.
Depois de ter se dirigido
enfaticamente aos escribas e fariseus, Jesus volta-se aos discípulos, e aborda
com eles a questão das dificuldades internas da comunidade cristã. Jesus não
tem uma visão idealizada ou ingênua da comunidade. Ele faz questão de dizer que
os escândalos são inevitáveis, o que não diminui a gravidade.
Literalmente, “escândalo” significa a
pedra de tropeço que alguém põe numa trilha para fazer o outro tropeçar. Por
isso, em que pese serem normais as divisões e tropeços, quem faz os mais fracos
tropeçarem na fé por sua causa mereceria uma pena muito severa: ser amarrado
numa pedra muito maior e ser jogado no mar. O escândalo é coisa grave!
Mas se o tropeço é inevitável, na
vida em comunidade o perdão é essencial, indispensável. E merece mais atenção
que o escândalo. “Prestai atenção!”, adverte Jesus para sublinhar isso. A
comunidade precisa exercitar o ministério do perdão e da reconciliação com quem
se arrepende de seus erros, inclusive se a conta dos tropeços sobe e chega a sete
por dia!
Se isso nos incomoda, incomodou mais
ainda os apóstolos, que reagiram dizendo que a fé que vivem não chega a tanto.
A vivência da misericórdia, da solidariedade e da reconciliação sé é possível
no horizonte da fé, da adesão ao Evangelho e da imitação de Jesus Cristo. Nem
tudo se resolve no voluntarismo, no “basta querer”.
Mas não precisamos de uma fé heroica,
apenas de uma fé normal. Jesus não está aludindo a uma fé miraculosa, pois ele
mesmo se recusou a produzir sinais que impressionassem o povo e atraísse
admiração. A fé autêntica tem seu dinamismo e sua força, e não é questão de
quantidade. A adesão sincera a Jesus e a graça do Evangelho têm força para
mudar as relações humanas!
(Itacir
Brassiani msf)
Mensagem do Papa
Francisco
“Nestes momentos (de guerra e desterro) a razão fica
obscurecida e quem sofre as consequências é uma multidão de gente simples, que
vem juntar-se ao número já elevado de pobres. Como dar uma resposta adequada
que leve alívio e paz a tantas pessoas, deixadas à mercê da incerteza e da
precariedade? O VI Dia Mundial
dos Pobres, com o convite a manter o olhar fixo em Jesus, que, “sendo
rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza” (Mensagem para o Dia Mundial dos
Pobres, 2022)
Leitura
Orante do Evangelho
A Leitura Orante da Palavra de Deus é um exercício para iluminar e para
fecundar nossa vida cotidiana com a Palavra de Deus. Pode ser feita
individualmente ou em família, em grupo ou em comunidade.
O Papa Bento XVI diz que
“ouvir juntos a Palavra de Deus, praticar a Lectio Divina,
deixar-se surpreender pela novidade do Evangelho, superar a surdez àquilo que
não está de acordo com nossas opiniões ou preconceitos, é um caminho para
alcançar a unidade da fé, como resposta à escuta da Palavra”.
Em tempos nos quais o
amor ao próximo e a precaução com a saúde impõem restrições à convivência e à
movimentação social, a Leitura Orante
é um modo de ir além da simples assistência de celebrações virtuais e uma forma
evitar que este seja um tempo pesado e estéril.
Os textos propostos aqui
são aqueles indicados pela Igreja para a liturgia diária. Pessoas e grupos que
desejarem, podem escolher outros textos, desde que tenham uma sequência, seja
preparado um roteiro e se evite escolher apenas os textos que agradam mais.
Que a Palavra de Deus
encontre em cada um/a de nós um terreno fecundo, e, mesmo nesses tempos
inesperadamente difíceis, produza bons e abundantes frutos para a vida do mundo.
Missionários da Sagrada Família
https://misafala.org/ | Passo Fundo/RS
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