Chegou 2016, está amanhecendo, o dia
primeiro do primeiro mês se anuncia nos primeiros e tímidos raios de claridade
ainda em meio às nuvens e grande umidade. Já sabemos: nada mudou por encanto, por
um toque de mágica. O ano é um livro novo e aberto, cujo texto depende de nós. É
um terreno ainda desconhecido e inexplorado, para cuja travessia, habitação e
povoamento nos foi dado um mapa, o Evangelho. E ele nos indica muito mais que “muito
dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”. A Palavra santa nos lembra que o
tempo é pleno e maduro quando renascemos “de mulher e sob a lei”, ou seja: de
baixo e da periferia, onde não há poder, o dinheiro é pouco e até a saúde pode
não ser abundante. A humanidade atinge seu ápice quando fazemos este movimento
de deslocamento, de descida e aproximação solidária para elevar quem é
humilhado, despertar quem dorme, reunir quem está disperso, ressuscitar quem está
como morto, enfim: afirmar e estabelecer como filhos e filhas, herdeiros e
construtores da paz aqueles que se sentem e são tratados como escravos e sem
futuro. Isso que Maria proporcionou e Jesus fez é caminho para todos nós. Não
ficamos, como os pastores, maravilhados com isso, com o que contam desse
Menino? Então... “Que o Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor faça brilhar
sobre ti a sua face e se compadeça de ti! O Senhor volte para ti o seu rosto e
te dê a Paz!” (Itacir Brassiani msf)
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