O amor continua sendo cantado em prosa e
verso, mesmo quando é invisível a olho nu ou não pode ser alcançado pela mão...
“Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos
amou e enviou seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados...” Daqui
brota e nisso se fundamenta o mandamento: “Amemo-nos uns aos outros porque o
amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. Quem não
ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor”. Jesus de Nazaré nasceu de
Deus e é filho de Deus porque nele o amor se mostra sem medida e de modo
incondicional. Conhecimento de Deus e renascimento no seu Espírito são os dois
trilhos da mesma estrada, os dois lados da mesma moeda. Claro: não se trata do
amor cortês, badalação das côrtes, nem do amor gentil, recheado de mesuras, nem
do amor romântico, envolvido numa névoa de suspiros. O amor é a atitude
fundamental, concretizada em múltiplas ações, que afirma a dignidade do outro e
o socorre em suas necessidades. Às vezes, o amor assume feições de compaixão,
como naquele deserto, quando, movido pela compaixão, Jesus desperta nos
discípulos a consciência de que a multidão faminta precisa ser alimentada. Mas
pode assumir também contornos de profecia, como naquela praça, na qual Jesus
desafiou as autoridades que se autonoeavam juízes a atirar a primeira pedra numa
mulher reconhecidamente pecadora. (Itacir
Brassiani msf)
Nenhum comentário:
Postar um comentário