Às margens do rio Jordão, João havia
apresentado o jovem galileu aos seus discípulos, dizendo que ele é o Cordeiro
de Deus, o bode expiatório que carrega às costas o pecado do mundo. O próprio João
o batizara, entre outros pecadores. E alguns dos seus discípulos o deixaram
para seguir o Cordeiro. Agora, comunicam a João que Jesus também batiza e atrai
muita gente, fazendo sombra ao profeta do deserto. João não esboça nenhum sinal
de inveja, mas se alegra profundamente, como o amigo do noivo na festa do seu casamento.
Não disputa com ele a noiva, e está convicto de que é necessário que Jesus
cresça e que ele diminua... Que bela lição de vida, num tempo em que algumas
igrejas olham com inveja para o crescimento das outras, e fazem tudo para aumentar
seu próprio número de fiéis e desqualificar as demais. Ou quando padres e pastores
“pop stars” não medem esforços para aumentar aos milhares seus fãs, como se
isso garantisse a qualidade evangélica dos seus shows e da própria carreira...
(Itacir Brassiani msf)
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