Entrada da Sala Magna da P. U. Urbaniana, local de realização do Simposio |
Hoje foi a jornada de encerramento do Simpósio que discutiu o futuro da vida consagrada, promovido pelo Claretianum e pelo Urbanianum, em Roma. Com uma assistência mais reduzida por causa da greve do transporte público, os/as assessores/as convidados/as nos ajudaram a refletir sobre novos institutos, uniões, fusões, supressões e novas formas de de vida consagrada. O Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, o brasileiro Dom João Braz de Aviz se fez presente na abertura.
A reflexão de fundo esteve sob a responsabilidade do religioso paulino e professor Giancarlo Rocca, que se esforçou para oferecer uma visão panorâmica do fenômeno, focalizando o período compreendido entre 1960 e 2010. Neste período, segundo os registros da Santa Sé, nascem 320 novos institutos de vida consagrada (especialmente nos países emergentes do ocidente). No mesmo lapso de tempo desaparecem em torno de 400 institutos, quase todos nascidos no século XIX.
Dom João Braz de Aviz na abertura do dia |
Segundo Giancarlo Rocca, as novas comunidades nascem à sombra da crise e do declínio do modelo clássico de vida religiosa. Algumas características deste estilo de vida consagrada são: congregam homens e mulheres; não assumem os ministérios tradicionais (como educação, saúde e assistência social); promovem uma intensa e renovada vida fraterna; enfatizam a acolhida, a hospitalidade e a escuta; o apostolado e a missão são centrados na força irradiadora; apresentam fraca definição institucional.
Finalmente, a palavra foi dada a convidados/as que vivem em primeira pessoa a aventura destas novas comunidades. O primeiro a falar foi Frei Roberto Fusco, membro da Fraternidade Franciscana Betânia, fundada na Itália nos anos 80, congregando homens e mulheres e reconhecida como instituto de vida consagrada em 1994. Em seguida falou a senhora Concetta Bonfante, consagrada focolarina e responsável internacional pelo processo de formação do Movimento Focolare.
Pessoalmente, eu alimentava uma grande expectativa sobre o tema de hoje. Infelizmente, a meu ver, a qualidade das colocações e do debate deixou bastante a desejar. O método do Simpósio não abre muitas possibilidades: o tempo é repleto de palestras que se sucedem, cada palestrante recebe um tempo muito curo e o espaço para a reação e a interação com os ouvintes é praticamente zero.
Itacir msf
Nenhum comentário:
Postar um comentário