sexta-feira, 14 de maio de 2021

Roteiro de Leitura Orante do Evangelho 388

Roteiro de Leitura Orante do Evangelho 388

Dia 15/05/2021 | 6ª Semana da Páscoa | Sábado

Evangelho segundo João (16,23-28)

(1)     Coloque-se em atitude de oração  

·        Escolha um momento adequado e tranquilo/a para a meditação

·        Escolha o lugar no qual você se sinta bem e não seja interrompido

·        Busque uma posição corporal que lhe ajude a concentrar-se

·        Acenda uma vela, e tome a bíblia em suas mãos

·        Tome consciência de si mesmo/a e do momento que vivemos

·        Faça silêncio interior e ative o desejo de ouvir a Palavra de Deus

·        Prepare-se cantando o mantra: Louvarei a Deus seu nome bendizendo; louvarei a Deus, à vida nos conduz!” (Acessível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=-aYxTsYWn5Q)

 

(2)   Leia o texto da Palavra de Deus

·      Leia com toda a atenção o texto de João 16,23-28

·      Leia o texto em voz alta (se achar necessário e for possível)

·      Este diálogo catequético de Jesus com seus discípulos está literariamente situado no contexto da ceia de despedida e do lava-pés

·      O diálogo é precedido pelo anúncio da paixão e morte de Jesus e do envio do Espírito como Guia, Defensor e Pedagogo, Consolação na missão

·      Jesus afirma que os/as discípulos que permanecem no seu amor e rezam no Espírito dispensam toda espécie de intermediação

·      O que este trecho da Palavra de Deus diz em si mesmo?

 

(3)   Medite a Palavra de Deus

·      Procure perceber: O que a Palavra de Deus diz a você hoje?

·      Coloque-se em meio aos discípulos, perturbados com o anúncio da oposição que sofreriam para continuar a missão de Jesus

·      Repita pausadamente cada palavra e frase desta fala de Jesus: se vocês pedirem alguma coisa em meu nome, o Pai concederá; peçam e receberão, para que a alegria de vocês seja completa; naquele dia, vocês pedirão em meu nome; o próprio Pai ama vocês, porque vocês me amaram que eu vim da parte do Pai...

·      O que você costuma pedir ao Pai em suas orações? Sua oração está focada no reino de Deus, ou em você mesmo/a?

 

(4)   Reze com o texto lido e meditado

·    Tome consciência de que este texto é Palavra de Deus

·    Depois de escutar atentamente, agora é sua vez de falar

·    Não mude de assunto, pois sua palavra é sua resposta a Deus

·    Permita que o próprio Deus dirija a sua oração, a sua resposta

·    Não se preocupe com raciocínios e frases bem articuladas

·    Procure perceber o que a Palavra de Deus lhe faz dizer a Deus?

·    Procure apresentar-se ao Pai, e pedir com insistência e confiança aquilo que é necessário para se manter fiel no amor e no serviço

 

(5)    Contemple a vida à luz da Palavra

·    Procure contemplar a realidade do mundo com o olhar de Deus

·    Busque meios para colocar em prática o que Deus lhe fala

·    Perceba o que você precisa mudar a partir dessa meditação

·    Responda: O que Deus está pedindo que eu mude ou faça?

·    Como e onde você pode encontrar um apoio para se manter fiel ao caminho de Jesus, mesmo nos momentos em que ele parece ausente?

·    De que modo você poderia consolar e apoiar outros/as cristãos que sofrem incompreensões e perseguições por causa da fidelidade a Jesus?

 

(6)   Retorne à vida cotidiana

·    Recite o Pai Nosso e a Ave Maria

·    Recite ou cante a invocação: Jesus, Maria e José: acolhei-nos, iluminai-nos e congregai-nos!

·    Assuma um compromisso pessoal de conversão e mudança

·    Medite e reze com canção paulina: “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado! Jesus Cristo é quem falou... Aleluia! Aleluia!” (Acessível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ucsNGlBPWJI)

·    Apague a vela e termina seu momento de oração

Algumas pistas sobre João 16,23-28

Estamos nos aproximando do final do período pascal e, também, do capítulo 16 do evangelho segundo João. No texto de hoje, Jesus não fala mais propriamente da sua paixão e morte, nem das dificuldades que seus discípulos enfrentariam na missão. O tema do diálogo é a relação entre o Pai e os discípulos. Jesus afirma que a oração feita pelos discípulos ao Pai em seu nome não cairá no vazio.

Jesus começa falando num tom solene (“em verdade, em verdade, eu vos digo”), e afirma que seus discípulos/as tem pleno acesso ao Pai, sem intermediários. O que ele quer é que seus amados vivam uma felicidade completa e profunda. Quando um/a discípulo/a de Jesus faz ao Pai um pedido no espírito/nome de Jesus, a resposta é seguramente boa. O Pai concede tudo o que eles/as necessitam para viver.

Jesus vive com o pai uma “comunhão de interesses”, uma “comunhão de vontades”, de modo que não existe um Deus severo, que amedronta os/as filhos/as, que precisam de um mediador para levar suas necessidades a ele. Há um Deus que ama profundamente seus filhos e filhas, e demonstra esse amor em seu Filho. O Pai quer bem aos discípulos/as de Jesus, e os/as trata como amigos/as. Sua onipotência e imutabilidade é onipotência e permanência no amor. Essa é a base da nossa confiança e da nossa alegria.

A expressão “naquele dia” se refere à experiência do Espírito, que faz com que os/as discípulos/as peçam ao Pai apenas aquilo que é indispensável para que vivam plenamente. É isso que significa pedir em nome dele. Quando pedimos ao Pai no espírito de Jesus, não precisamos de intermediários.

Finalmente, Jesus resume seu itinerário: “Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai”. Sair do Pai é ser enviado para realizar o seu projeto de vida. Ir ao pai significa deixar-se conduzir pelo seu Espírito, força vital de Deus que leva à origem. E o itinerário de Jesus passa pela morte em meio a outros crucificados, que é saída e, ao mesmo tempo, volta.

 (Itacir Brassiani msf)

Pensamento do Papa Paulo VI sobre Maria

Em virtude do seu caráter eclesial, no culto à Virgem Maria refletem-se as preocupações da própria Igreja, entre as quais, nos nossos dias, se salienta o anseio pela recomposição da unidade dos cristãos. A piedade para com a Mãe do Senhor torna-se sensível aos anelos e aos escopos do Movimento ecumênico, e adquire um caráter ecumênico". (Marialis Cultus, § 32)

Leitura Orante do Evangelho

A Leitura Orante da Palavra de Deus é um exercício para iluminar e para fecundar nossa vida cotidiana com a Palavra de Deus. Pode ser feita individualmente ou em família, em grupo ou em comunidade.

O Papa Bento XVI diz que “ouvir juntos a Palavra de Deus, praticar a Lectio Divina, deixar-se surpreender pela novidade do Evangelho, superar a surdez àquilo que não está de acordo com nossas opiniões ou preconceitos, é um caminho para alcançar a unidade da fé, como resposta à escuta da Palavra”.

Em tempos nos quais o amor ao próximo e a precaução com a saúde impõem restrições à convivência e à movimentação social, a Leitura Orante é um modo de ir além da simples assistência de celebrações virtuais e uma forma evitar que este seja um tempo pesado e estéril.

Os textos propostos aqui são aqueles indicados pela Igreja para a liturgia diária. Pessoas e grupos que desejarem, podem escolher outros textos, desde que tenham uma sequência, seja preparado um roteiro e se evite escolher apenas os textos que agradam mais.

Que a Palavra de Deus encontre em cada um/a de nós um terreno fecundo, e, mesmo nesses tempos inesperadamente difíceis, produza bons e abundantes frutos para a vida do mundo.

 Missionários da Sagrada Família

https://misafala.org/ | Passo Fundo/RS

(http://itacir-brassiani.blogspot.com/)

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