Dá-nos, Senhor aquela Paz inquieta que denuncia a
Paz dos cemitérios e a Paz dos lucros fartos.
Dá-nos a Paz que luta pela Paz!
Dá-nos a Paz que luta pela Paz!
A Paz que nos sacode com a urgência do Reino.
A Paz que nos invade, com o vento do Espírito,
a rotina e o medo, o sossego das praias e a oração de refúgio.
A Paz das armas rotas na derrota das armas.
A Paz da fome de Justiça, a paz da Liberdade conquistada,
a Paz que se faz "nossa" sem cercas nem fronteiras.
A Paz que tanto é "Shalom" como "Salam", perdão, retorno, abraço...
Dá-nos a tua Paz, essa Paz marginal que soletra em Belém, agoniza na Cruz e triunfa na Páscoa.
Dá-nos, Senhor, aquela Paz inquieta, que não nos deixa em paz!
A Paz que nos invade, com o vento do Espírito,
a rotina e o medo, o sossego das praias e a oração de refúgio.
A Paz das armas rotas na derrota das armas.
A Paz da fome de Justiça, a paz da Liberdade conquistada,
a Paz que se faz "nossa" sem cercas nem fronteiras.
A Paz que tanto é "Shalom" como "Salam", perdão, retorno, abraço...
Dá-nos a tua Paz, essa Paz marginal que soletra em Belém, agoniza na Cruz e triunfa na Páscoa.
Dá-nos, Senhor, aquela Paz inquieta, que não nos deixa em paz!
(Dom Pedro Casaldáliga)
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