Hoje, 2 de abril, diia
em que recordamos o falecimento do saudoso Papa João Paulo II, a Igreja está
reconhecendo oficialmente e proclamando a santidade do beato Padre José de
Anchieta. Este é um momento de graça para o povo brasileiro.
O padre José de
Anchieta nasceu em 19 de março de 1534, nas ilhas Canárias, Espanha. Seu
primeiro contato com os jesuítas foi quando estudava filosofia na universidade
de Coimbra, Portugal. Em 1551, Anchieta entrou na Companhia de Jesus.
A missão no Brasil
começou em 1553, quando, ainda noviço, aos 19 anos, desembarcou em Salvador
(BA) para trabalhar com padre Manuel da Nóbrega e outros missionários. A
fundação da cidade de São Paulo está relacionada à primeira missa celebrada na
missão de Piratininga, em 25 de janeiro de 1554, festa litúrgica da Conversão
do apóstolo São Paulo. Ali, os jesuítas fundaram um colégio, o primeiro da
Companhia de Jesus na América Latina.
Outros elementos são
marcantes na história do beato José de Anchieta, no Brasil. Ele ensinou a
língua portuguesa aos filhos de índios e de portugueses; aprendeu a língua
indígena; escreveu gramática, catecismo, peças de teatro e hinos na língua dos
índios, além de outras obras em português, latim, tupi e guarani; participou de
negociações de paz em conflitos entre índios e portugueses; fundou outro
colégio no Rio de Janeiro, no qual foi reitor; foi responsável por outras
missões e também Superior provincial dos jesuítas no Brasil; e escreveu muitos
relatos sobre a missão e particularidades da terra e do povo brasileiros.
José de Anchieta
morreu em 9 de junho de 1597, em Reritiba, cidade fundada por ele no Espírito
Santo que futuramente recebeu o nome de Anchieta. O título de “Apóstolo do
Brasil” foi dado pelo prelado do Rio de Janeiro, dom Bartolomeu Simões Pereira,
durante a homilia do funeral.
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