Paulo Miki e companheiros
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Em fevereiro de 1597 foram
crucificados, numa colina nas proximidades de Nagasaki, o jesuíta japonês Paulo
Miki e outros 26 companheiros cirstãos. O
cristianismo havia chegado ao Japão algumas décadas antes, graças ao ardor
missionário de São Francisco Xavier. Com o trabalho dos missionários jesuítas e
franciscanos, em pouco tempo crescera uma pequena e dinâmica Igreja local.
Desde o começo, no Japão o
cristianismo foi visto com desconfiança,
mas pouco a pouco passou a ser visto como intolerável, especialmente pelo chefe
militar Taikosama. Este estava às voltas com a difícil tarefa de recompor a
unidade do país contra os pequenos senhores locais, recorrendo a uma ideologia
nacionalista. A situação se agravou rapidamente quando, em 1587, os
missionários foram expulsos e o cristianismo foi proibido. A Igreja foi passou
à clandestinidade. Começou uma verdadeira e violenta perseguição.
Paulo Miki, primeiro jesuíta
japonês e apaixonado pregador, foi preso junto com seus companheiros.
Fizeram-nos circular por todo país para atemorizar a população, mas, onde quer
que chegassem, anunciavam o Evangelho e respondiam com cânticos de louvor aos
suplícios aos quais eram submetidos. Depois de perdoar explicitamente seus
torturadores, Paulo Miki foi ao encontro da morte cantando “Nas tuas mãos,
Senhor, entrego o meu espírito.”
Recordando os primeiros mártires
do Japão, cada cristão é convidado a recordar diante do Senhor a Igreja no
Japão, que continua a viver na condição de absoluta minoria e de pequeno
rebanho. Além da Igreja Católica Romana, também a Igreja Católica Anclicana
celebra esta memória.
(Comunità de Bose, Il libro dei testimoni, San Paolo, Milano,
2002, p. 102)
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