Tinham crescido juntos, o violão e Violeta
Parra. Quando um chamava, o outro ia.
O violão e ela riam, choravam, perguntavam,
acreditavam.
O violão tinha um buraco no peito. Ela também.
No dia 5 de fevereiro de 1967, o violão chamou e
Violeta não foi. Não foi nunca mais...
(Eduardo Galeano, Os Filhos dos Dias, L&PM, 2012, p.
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