A imagem que Jesus propõe é muito
sugestiva... Crianças reunidas na praça e um grupo animando a festa. Os
animadores, depois de tentar vários gêneros musicais e cansados com o descaso e
a birra do grupo, desabafam: “Tocamos flauta e vocês não dançaram. Cantamos
lamentações e vocês não bateram no peito...” É isso que Jesus observa no comportamento
do seu povo: João Batista veio a eles evitando comida e bebida, e foi
rechaçado; veio Jesus, que não dispensava uma confraternização com seu povo, por
mais simples que fosse, e foi acusado de ser comilão e beberrão. E nós, hoje,
que postura assumimos diante do Evangelho de Jesus Cristo?! Como reagimos
diante da orientação da Igreja, inclusive das suas oportunas orientações
políticas e sociais? Será que não oscilamos de lá para cá, de acordo com as
conveniências e interesses pessoais e de classe? O profeta Isaías nos lembra
que Deus nos ensina coisas úteis e nos conduz por bons caminhos. E diz que se
acolhêssemos consequentemente estes ensinamentos, a paz correria entre nós com
um rio e a justiça seria abundante e pujante como as ondas do mar. Mas o que
vemos, desde a minha rua até as avenidas de Brasília, passando por partidos e
mega-empresas, é um rio de ódio e um mar de lama, que cada parte denuncia para
esconder seus próprios erros. Triste país o nosso! Inaceitável é uma classe
política como essa! Execráveis são as bancadas que agem desse modo e se
apresentam como evangélicas... (Itcir
Brassiani msf)
Nenhum comentário:
Postar um comentário