Os conterrâneos e contemporâneos de
Jesuss exclamam entusiasmados: “Hoje vimo coisas maravilhosas!” O que viram
eles? Viram que Jesus ensinava e impressionava com a clareza, a simplicidade e
a humanidade do seu ensinamento. Mas ele completava e confirmava suas palavras
com gestos que resgatavam a vida minguada das pessoas que o rodeavam. Viram
também a insistência e a criatividade de muita gente para beneficiar as pessoas
mais necessitadas. Como não sew impressionar com aquele grupo de gente
carregando uma maca com um doente, subindo no telhado, abrindo um buraco e
fazendo descer a maca e o paralítico à frente de Jesus? Como não se
impressionar com a atenção de Jesus, que “vê” a fé daquela gente, e com sua declaração
lapidar de que ninguém deve nada a Deus, de que os pecados que lhes são
impingidos estão perdoados, de que o paralítico está livre e convocado a se
levantar e caminhar? É a força da Palavra e da Compaixão que brota do próprio coração
de Deus, aquela mesma palavra silenciosa e eloquente que contemplamos na
manjedoura e no testemunho martirial das primeiras comunidades cristãs, e não
só. Também nós podemos ver coisas maravilhosas acontecendo de forma mais ou
menos discretas, mas sempre generosas, em incontáveis gestos e atitudes de
Necas e Marias Josés, Veras e Chiquinhos, Rogérias e Marlenes, Vilmas e
Bertilos, gente sem nome nas manchetes televisivas mas escritas no coração de
Deus... (Itacir Brassiani msf)
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