Que as palavras que saírem hoje da nossa
boca, brotando das profundezas do que somos e cremos, sejam essencialmente
construtivas, que edifiquem pessoas... Isabel fez isso ao receber Maria em sua
casa: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!
Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe
prometeu!...” Palavras que soam como bênção, que confirmam a jovem de Nazaré
como amada e querida de Deus. Maria também fez isso, acolhendo as generosas
palavras da prima profetiza e permanecendo na sua casa como atenta e diligente servidora.
Lá observou agradecida como Deus arregaça suas mangas e intervém na história em
favor dos pequenos e oprimidos, e louvou a Deus com voz e razões femininas: “A
minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu
salvador...” Mais tarde, muito mais tarde, em 1531, dirigindo-se a um índio
humilhado de um povo apenas dominado, assume os traços culturais e étnicos do
seu povo, fala-lhe na sua língua e o faz portador da Palavra de Deus à autoridade
eclesiástica... Aprendamos de Isabel e de Maria a balbuciar hoje palavras que
empoderam, confirmam e libertam. (Itacir
Brassiani msf)
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