Ano C Roteiro de
Leitura Orante do Evangelho Nº 834
Dia 04/08/2022 | XVIII
Semana do Tempo Comum | Quinta-feira
Evangelho segundo
Mateus (16,13-23)
(1)Coloque-se em
atitude de oração
· Escolha
um momento adequado e tranquilo/a para a meditação
· Escolha
o lugar no qual você não seja interrompido/a
· Busque
uma posição corporal que lhe ajude a concentrar-se
· Acenda
uma vela, e tome a bíblia em suas mãos
· Tome
consciência de si mesmo/a e do tempo que vivemos
· Faça
silêncio interior e ative o desejo de ouvir a Palavra de Deus
· Prepare-se
cantando: “A Palavra de Deus, ouvida, é a verdade que nos
liberta; que nos chama à nova vida...” (Aqui: https://www.youtube.com/watch?v=mb6XIsXI2Bk)
(2)Leia o texto da Palavra de Deus
· Leia
com toda a atenção o texto de Mateus 16,13-23
· Leia
o texto em voz alta (se achar necessário e for possível)
· Depois de uma boa
aceitação da sua pregação e dos seus gestos, Jesus começa a enfrentar oposição,
e até os discípulos resistem
· Neste contexto de crise
dos próprios seguidores, Jesus os confronta com as imagens e expectativas deles
em relação a Jesus
· Pedro responde em nome
de todos, e é essa resposta que festejamos no dia dedicado à cátedra de São
Pedro Apóstolo
· Por isso, Jesus
completará a resposta de Pedro com a indicação da cruz como seu caminho e
caminho dos seus seguidores/as
· Mas logo tropeça em sua
ideologia e interesses, querendo impedir que Jesus revele Deus no fracasso e no
despojamento
· O
que a Palavra de Deus diz em si mesma, o que está escrito?
(3)Medite a Palavra de Deus
· Procure
perceber o que a Palavra de Deus lida e meditada diz a você hoje, qual é seu
sentido nesse momento da vida?
· Depois de uma boa
aceitação da sua pregação e dos seus gestos, Jesus começa a enfrentar oposição,
e até os discípulos resistem
· Neste contexto de crise
dos próprios seguidores, Jesus os confronta com as imagens e expectativas deles
em relação a Jesus
· Por isso, Jesus
completa a resposta de Pedro com a indicação da cruz como seu caminho e caminho
dos seus seguidores/as
· Pedro responde em nome
de todos, mas também no fechamento e na resistência, a todos nos representa
· Se achar oportuno e for possível, leia as
“pistas” (página 3)
(4)Reze com o texto lido e meditado
· Tome
consciência de que este texto é Palavra de Deus
· Depois
de escutar atentamente, agora é sua vez de falar
· Não
mude de assunto, pois sua palavra é sua resposta a Deus
· Permita
que o próprio Deus dirija a sua oração, a sua resposta
· Não
se preocupe com raciocínios e frases bem articuladas
· Procure
perceber o que a Palavra de Deus lhe faz dizer a Deus
· Reze espontaneamente
dizendo a Jesus, com suas próprias palavras, o que ele é e que lugar ele ocupa
na sua vida
(5)Contemple a vida
à luz da Palavra
· Procure
contemplar a realidade do mundo com o olhar de Deus
· Busque
meios para colocar em prática o que Deus lhe fala
· Perceba
o que você precisa mudar a partir dessa meditação
· Responda:
O
que Deus está pedindo que eu mude ou faça?
· O que fazer para evitar
o uso e o abuso da fé em Jesus e o Evangelho para justificar tudo, inclusive a
violência?
(6)Retorne à vida
cotidiana
· Recite
o Pai Nosso e a Ave Maria
· Recite
a invocação: “Jesus, Mestre da compaixão, ajuda-nos a encarnar na vida todas as tuas
belas lições”
· Assuma
um compromisso pessoal de conversão e mudança
· Medite cantando “Deus seja louvado no pão
partilhado” (Aqui: https://www.youtube.com/watch?v=_qIZK85mrGQ)
· Assuma
um compromisso pessoal de conversão e mudança
· Feche
a bíblia, apague a vela e conclua seu momento de oração
Breves notas sobre Mateus 16,13-23
“Quem dizem vocês que eu sou?” Para
os primeiros cristãos era muito importante lembrar sempre de novo essa pergunta
de Jesus para não esquecer quem eles estavam seguindo, com cujo projeto eles
estavam colaborando e por quem estavam arriscando a vida. Esta pergunta é
dirigida a nós, neste tempo de quaresma e de conversão a Jesus e seu Evangelho.
Somos tentados a responder a essa
pergunta com fórmulas cunhadas pelo cristianismo ao longo dos séculos: Jesus é
o Filho de Deus feito homem, o Salvador do mundo, o Redentor da humanidade. Mas
não basta dizer estas palavras para ser discípulo/a de Jesus, pois são mais
fórmulas aprendidas na infância, aceitas mecanicamente, repetidas às vezes com
superficialidade e afirmadas verbalmente, do que experiências vividas e
refletidas.
Confessamos a Cristo por costume, por
piedade ou por disciplina, mas podemos estar vivendo sem captar a originalidade
de sua vida, sem escutar a novidade de seu apelo, sem deixar-nos atrair por seu
amor apaixonado, sem contagiar-nos por sua liberdade e sem esforçar-nos em
seguir seu caminho. Nós o adoramos como “Deus”, mas Ele não é o centro de nossa
vida. Nós o confessamos como “Senhor’, mas vivemos de costas para seu projeto.
Nós o chamamos de “Mestre”, mas não assimilamos sua lição maior. Vivemos como membros
de uma religião, mas não somos discípulos de Jesus. A clareza das fórmulas
doutrinais pode dar-nos segurança e dispensar-nos de um encontro vivo com
Jesus.
Há cristãos que vivem uma religiosidade instintiva, mas não
sabem o que é alimentar-se de Jesus e deixar-se orientar por ele. Todos
precisamos colocar-nos diante de Jesus, deixar-nos olhar por Ele e escutar sua
pergunta: “Quem sou eu realmente para você?” Respondemos a esta pergunta muito
mais com a vida do que com palavras claras, sublimes e difíceis, que mais
impressionam que comunicam. E respondemos com uma atitude de adesão àquele que
é nossa paz, que fez unidade daquilo que era dividido.
(José
Antônio Pagola)
O valor da formação litúrgica
“Os ministros ordenados realizam uma ação
pastoral de primeira importância quando pegam pela mão os fiéis batizados para
conduzi-los à repetida experiência do mistério pascal. Recordemos sempre que é a Igreja, o Corpo de Cristo, que é o
sujeito celebrante e não apenas o sacerdote. O tipo de conhecimento que vem
do estudo é apenas o primeiro passo para poder entrar no mistério celebrado.
Obviamente, para poder conduzir os
irmãos e irmãs, os ministros que presidem à assembleia devem conhecer o caminho” (Papa
Francisco, Carta apostólica Desiderio
desideravi, § 36).
Leitura
Orante do Evangelho
A Leitura Orante da Palavra de Deus é um exercício para iluminar e para
fecundar nossa vida cotidiana com a Palavra de Deus. Pode ser feita
individualmente ou em família, em grupo ou em comunidade.
O Papa Bento XVI diz que “ouvir juntos a Palavra de
Deus, praticar a Lectio Divina, deixar-se surpreender pela novidade do
Evangelho, superar a surdez àquilo que não está de acordo com nossas opiniões
ou preconceitos, é um caminho para alcançar a unidade da fé, como resposta à
escuta da Palavra”.
Em tempos nos quais o amor ao próximo e a precaução com a
saúde impõem restrições à convivência e à movimentação social, a Leitura Orante é um modo de ir além da
simples assistência de celebrações virtuais e uma forma evitar que este seja um
tempo pesado e estéril.
Os textos propostos aqui são aqueles indicados pela Igreja
para a liturgia diária. Pessoas e grupos que desejarem, podem escolher outros
textos, desde que tenham uma sequência, seja preparado um roteiro e se evite
escolher apenas os textos que agradam mais.
Que a Palavra de Deus encontre em cada um/a de nós um
terreno fecundo, e, mesmo nesses tempos inesperadamente difíceis, produza bons
e abundantes frutos para a vida do mundo.
Missionários
da Sagrada Família
https://misafala.org/ | Passo Fundo/RS
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