Em 1759
nasceu em Kursk, rússia, Prochor Mosnin, que mais tarde veio a ser um dos personagens
russos mais amados e foi canonizado pelo patriarcado de Moscou no dia 19 de
julho de 1903, com o nome de Serafim de Sarov.
Aos 16 anos,
Prochor foi em peregrinação às grutas de Kiev, e, em seguida, se entregou à
orientação do starez Dositeo, no
eremitério de Sarov. Ali assumiu a vida monástica com tal convicção que, ao
fazer os votos, recebeu o nome de Serafim, que significa ‘ardente’.
Para viver
com mais profundade a busca de humildade evangélica, obteve em 1794 a permissão
de retirar-se na floresta circunstante, onde aprofundou, numa atitude de oração
e de escuta das Escrituras, seu desejo de comunhão com Deus. Assim viveria
doravante, no silêncio e no total isolamento, com poucos e breves momento de interrupção,
até 1810.
Tendo sido
intimado a voltar ao mosteiro, depois de viver cinco anos isolado na sua
própria cela em Sarov, Serafim abriu sua porta e começou a missão de
conselheiro espiritual, fruto de seus 37 anos de solidão e oração. Seu ministério
tinha como meta aquilo que, para Serafim, era o objetivo da vida cristã:
receber o Espírito Santo.
Profundamente
pacificado pela profunda intimidade com Deus, à custa de grandes sacrifícios,
Serafim se transformou num homem radiante, pascal, um starez competente e capaz de guiar muitas outras pessoas no
crescimento espiritual.
Com a
fundação de uma comunidade feminina nas proximidades de Sarov, Serafim passou
os últimos anos da sua vida alternando oração e solicitude paterna pelas
pessoas que lhe pediam orientação. Morreu no dia 1° de janeiro de 1833, e é
recordado também pelo calendário anglicano.
(Comunità de Bose, Il libro dei testimoni, San Paolo, Milano,
2002, p. 60)
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