quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Poetizando o Advento

ENQUANTO NÃO CHEGAS

ENQUANTO NÃO CHEGAS,
CONTINUO A ME ESVAIR,
A PERDER-ME POR DENTRO DE MIM.
PORQUE NÃO VENS?
TU, QUE ÉS A EXTENSÃO DO MEU EU-LÍRICO .

AO TE ESPERAR
É UM POUCO DE MIM QUE ESPERO,
UM POUCO DE MIM QUE ESTÁ PERDIDO EM TI,
COMO NA RELAÇÃO CARNAL DOS APAIXONADOS.

TE ESPERO POR ENTRE AS COBERTAS DOS BOSQUES,
TE ESPERO NAS PERIFERIAS DA EXISTÊNCIA,
TE ESPERO NAS ONDAS DO MAR.

MEU AMOR, EU TE ESPERO!
TE ESPERO PARA DANÇARMOS JUNTOS,
TE ESPERO PARA DESCOBRIRMOS NOVOS MUNDOS,
TE ESPERO PARA DEIXAR DE SER SERVO,
POIS JÁ QUERO SER TEU AMIGO.

MEU BEM, MINHA GALÁXIA DE FLORES,
TODO MEU, TODO EU, MEU TODO.

OUÇO CADA UM DOS TEUS PASSOS,
E SÓ DE OUVÍ-LOS ,
FLORES NASCEM AQUI DENTRO,
E UM POUCO DE MIM MORRE,
PARA OUTRO BOCADO RENASCER.
VEM, MEU DEUS SAUDADE!
EM MIM, TUDO ESPERA!

Paulo Henrique (Postulante MSF, Recife)

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