(Lc 18,35-43) O Nazareno está passando. Devemos dizer isso a todos os mendigos que
jazem à beira da estrada esperando luz e librtação. A todos/as aqueles/as que
cotidianamente encontramos no ônibus ou nas ruas, mergulhados/as nos próprios
pensamentos, absorvidos/as nos seus smartphones
ou tablets. Aos nossos antipáticos/as
colegas de trabalho, aos companheiros/as de escola e de universidade. O
Nazareno está passando. Sabemo-lo muito bem: nós por primeiro fomos conduzidos
a ele por alguém; nós por primeiro tivemos a coragem de insistir quando tudo
nos convidava cortezmente a calar; nós em primeiro lugar sabemos o quanto o
Senhor pode fazer para restituir dignidade e luz a todas as pessoas. Ele
passa!... Não está imóvel, não permanece para sempre, mas somente se soubermos
acolher o momento. O Senhor é discreto, outros nos falaram sobre ele e agora
cabe a nós dizer quem ele é e o que fez. Somos as melhores testemunhas, credíveis
se transformados/as, coerentes, livres. Passa o Nazareno, e continua a passar
nos momentos nos quais não o esperamos, quando pensamos que não existe luz.
Passa, o Nazareno. Ajudemos a tantos/as cegos/as a levantar a voz, a elevar a
oração e a súplica a ele. Passa... (Paolo Curtaz, Parola & Preghiera, novembro/2013,
p. 120)
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