(Mt 4,18-22) Fechamos o ano litúrgico com um sereno sorriso,
desfazendo o tom preocupado das últimas semanas. O mês e o ano terminam celebrando
a festa de um apóstolo (e que apóstolo!): André, irmão de Simão Pedro,
discípulo de João Batista e companheiro de João evangelista. Segundo a tradição
crsitã, foi André quem evangelizou o oriente cristão, e no primeiro milênio os
dois irmãos, Pedro e André, eram os padroeiros das duas igrejas irmãs, a latina
e a ortodoxa. Hoje, a memória de um destes apóstolos nos oferece uma preciosa
indicação para compreender em qual direção devemos andar para repropor com
credibilidade a nossa fé: partindo de novo da pregação dos apóstolos. A
mensagem do Evangelho, inserida numa história complexa e nem sempre brilhante,
chega a nós às vezes presa a uma complexa rede de tradições e culturas que hoje
podem até obscurecer sua vivacidade e esplendor. Repartir da fé apostólica
significa, concretamente, voltar às raízes do anúncio, simplificá-lo, reformulá-lo
com uma linguagem compreensível ao homem contemporâneo. Somente assim saberemos
dar glórias ao Senhor que habita a história e que esperamos na glória. (Paolo Curtaz, Parola & Preghiera, novembro/2013,
p. 208)
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