No dia 18 de
setembro de 1915, morreu Susan La Flesche. Aos vinte e cinco anos, Susan
tinha sido a primeira indígena doutorada em medicina pelos Estados Unidos. Até
então, não havia um único médico na reserva onde malviviam os índios omahas.
Susan foi a primeira e única, médica de todos, nos
dias e nas noites, sozinha na neve e no sol. E ela foi capaz de combinar a
medicina aprendida com a sabedoria herdada, as terapias da universidade e as
receitas de seus avós, para que a vida dos omahas doesse menos e durasse mais.
(Eduardo Galeano, Os filhos dos dias, L&PM, 2012, p.
298)
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