(Mt 1,39-45) Duas mulheres anônimas e, ao mesmo tempo, especiais
dançam no pó do pátio de uma casa qualquer na periferia de Jerusalém. Duas
mulheres diversas em idade mas envolvidas na mesma incurável loucura de Deus:
uma será mãe do Profeta, a outra será mãe do Messias. Dançam e riem, cantam
como se estivessem bêbadas do Espírito. Dançam porque tudo o que está
acontecendo é a realização das mais profundas esperanças, de todas as
esperanças, de todas as promessas. Dançam porque sabem que isso está
acontecendo agora, porque sabem que Deus está verdadeiramente no meio de nós.
Também nós somos chamados/as a dançar! Não sei como você está vivendo este
tempo de preparação para o Natal. Talvez, você se sinta inquieto/as e
apreensivo/a, exatamente como a pequena Maria, que se encontra diante de um
futuro incerto e preocupante. Mas isso não importa: Maria e Isabel nos ensinam
a não olhar apenas para a nossa pequena vida, para as pequenas coisas que
acontecem conosco. Se nossa vida está cheia de problemas, se estamos afogados
na dor, mesmo assim podemos dançar! Dancemos, pois Deus salva o mundo também
através de nós, porque, não obstante tudo, o Senhor vai realizando seu projeto
de libertação. Nós podemos fazer parte desta história, ler esta história em
nossa própria vida, realizá-la, aprender a reconhecê-la. Dancemos, amigos e
amigas, pois Deus continua decidido a nascer em nós e a levar a história à
plenitude da liberdade... Te pedimos hoje, Senhor,
por todas as pessoas avançadas em idade, especialmente por nossos pais e mães,
vovôs e vovós: que eles/as vivam plenos/as de serenidade e satisfação por aquilo
que lhes foi dado viver e por todo o bem que fizeram. E que esperem confiantes e
se preparem com delicadeza para o encontro face-a-face com Aquele que é puro
dom. (Paolo Curtaz, Parola & Preghiera, dezembro/2013,
p. 140; 136)
Nenhum comentário:
Postar um comentário