(Mt 7,21.24-27) Sobre que tipo de fundamento estamos construindo nossa
casa? Sobre a areia das opiniões e interesses do mundo ou sobre a rocha
imutável da Palavra de Deus? Muito frequentemente somos arrastados pelas coisas
que temos que fazer, e damos por absolutas uma série de verdades que nem mesmo verdades
são. E é a lei do menor esforço e da maior vantagem que acaba estabelecendo
nossas prioridades, nossos sonhos e nossos humores. Ah, se tivéssemos a coragem
de levar a sério o Evangelho, de colocá-lo como fundamento das nossas escolhas
cotidianas!... Se nos perguntássemos, antes de uma escolha, o que faria Jesus
em nosso lugar, e se pedíssemos ao Espírito Santo que inspire e guie nosso
discernimento!... As nossas casas são frágeis, e elas constróem bairros
frágeis, que formam cidades frágeis e uma cultura frágil, baseada nas opiniões,
nas emoções, na area, na parte sombria que existe em cada um de nós. Basta um
simples sopro contrário para fazer tremer nossas opiniões e mudar nossas
perspectivas. Somos reféns do senso comum, às vezes incapazes de ter uma visão
pessoal. Coloquemo-nos de verdade na escola do Evangelho! E deixemos a Palavra
de Deus avaliar e guiar nossas escolhas e oferecer um juízo credível e
definitivo sobre o mundo... Quando sentirmos nossos
passos vacilarem, Senhor, coloca no nosso caminho a rocha da tua Palavra. Ela
guarda tua Promessa, tua Fidelidade, teu Amor. Então caminharemos seguros, sem
medo, confiantes de que nos conduzirás à tua Paz. Amém! (Paolo Curtaz, Parola & Preghiera, dezembro/2013,
p. 34-35)
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