(Lc 2,36-40) Ana, uma mulher que
ficou viúva já na juventude, que passa o tempo dando uma mão nas atividades
domésticas (a única coisa que restava às mulheres numa religião essencialmente
masculina!) no renovado templo de Jerusalém... São poucos/as os/as que
reconhecem e acolhem o Senhor: Maria e José, os pastores, Simeão e, agora, esta
mulher tão parecida com as vovós das nossas paróquias, sempre nos primeiros
bancos, debulhando o terço e participando de todas as celebrações... É bonito
constatar que entre as poucas pessoas que acolhem o Deus Menino estão
exatamente elas... As tantas “Anas” que continuam firmes e garantem um mínimo
de continuidade com o passado. O Senhor não tem o nariz empinado, não corre
atrás de novidades a qualquer custo, não deseja estar cercado apenas de pessoas
jovens e dinâmicas: também as pessoas idosas sabem viver com verdade a grande
novidade do nascimento de Deus. Assim, o Senhor está ao nosso lado em todos os
momentos da nossa vida. Então, irmãs e irmãos idosos que, como Simeão e Ana,
frequentais assiduamente o templo, saibam que a vossa presença e o vosso
serviço são preciosos aos olhos de Deus. Permaneçam na fé e na alegria do
Natal!... (Paolo Curtaz, Parola
& Preghiera, dezembro/2013, p. 202)
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