(Lc 5,17-26) O pecado nos paraliza, nos impede de viver, de
caminhar livres. Acabamos imobilizados em nossas trevas, e não coneguimos nem
mesmo percebê-las... Às vezes acontece – queira Deus, também para nós! – que algum/a
amigo/a verdadeiro/a se dá conta dos nossos erros e nos arrasta a Cristo, mesmo
que para isso precise abrir um buraco nalgum telhado. Não são verdadeiros
amigos e amigas aqueles/as que fecham os olhos diante dos nossos erros mas
os/as que, mesmo com o risco de quebrar a cara, não se calam nem se omitem
diante das nossas mesquinharias. E é assim que Cristo vê e age, nos liberta da
paralisia e nos cura. Cristo é o único que nos restitui à vida, o único que nos
perdoa em profundidade. O pecado continua existindo, e é o que nos impede de
voar alto, de sermos livres, de amar. É louco o nosso mundo que faz de conta de
não vê-lo, que, míope, pensa abolir o pecado por medida provisória... Admitamos
as nossas paralisias, coloquemo-nos com confiança infinita nas mãos de Deus que
nos devolve a capacidade de movermo-nos e de caminhar nas estradas da santidade
e da solidariedade. (Paolo Curtaz, Parola & Preghiera, dezembro/2013,
p. 62)
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