(Lc 2,1-14) Eis aqui o nosso
Deus, discípulos/as do Nazareno que ainda não estais cansados/as de ser
cristãos, de segui-lo e de pregá-lo. Eis aqui o nosso Deus, muito diverso de
como o desejamos. Um Deus criança, que não resolve os nossos problemas, mas, pedindo-nos
acolhida, nos cria novos problemas. Um Deus que não castiga os malvados, mas
que é cercado e morto pelos malvados. Um Deus que se volta a nós os pobres, os
derrotados, os inquietos. Ele é o primeiro a se fazer pobre, perdedor e
inquieto por amor. E se Deus é assim, significa que ele ama a humanidade a
ponto de fazer-se homem. Se Deus é assim, significa que ele é acessível e razoável,
terno e misericordioso. Significa que a idéia de um Deus onipotente, que se
ocupa de tudo mas cuida somente daquilo que é do seu interesse, sumamente
egoísta e que se basta a si mesmo, é falsa e pagã, pois Deus ama antes de pedir
para ser amado. Se Deus é assim, isso significa que ele tem necessidade de nós,
como teve necessidade de uma mãe e de um pai. E significa também que podemos
reconhecer e servir a Deus nos derrotados, nos pobres, nos abandonados, nos
inquietos. Significa que a família dos homnens é o lugar que Deus quer habitar,
e que se vivemos este Natal com um sentimento de aperto no coração, então esta
é mesmo a nossa festa, porque Deus veio morar também na estrebaria da nossa
vida. Sim, Deus é assim!... (Paolo Curtaz, Parola
& Preghiera, dezembro/2013, p. 170)
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