(Mt 1,18-24) Como muitos pais que aguentam o tirão cada dia
evitando que pese à família a difícil situação financeira, engolindo sapos e
renunciando a si mesmos, assim é José. Agora ele compreende o sonho, porque
decidiu não dar vasão ao ódio que tinha no coração. José é livre! Justo e
sonhador! Como os homens e mulheres que, em meio ao oceano de nada que está
engolindo a nossa civilização ocidental, ainda ousam sonhar e esperar. Certamente
José tinha seus próprios projetos: uma oficina maior, uma casa mais espaçosa,
filhos a quem ensinar seu ofício, um pequeno sonho de viver com sua pequena e
bela esposa... Mas Deus tem necessidade da sua mansidão e da sua força. Será
pai de um filho que não é seu, amará uma mulher silenciosamente, como quem leva
para casa o Absoluto de Deus. José aceita, se retira, renuncia ao seu próprio sonho
para realizar o sonho de Deus e da humanidade. Deus tem necessidade de homens
de fé como José. A poucos dias do Natal, José, do silêncio no qual se refugiou,
guarda e tutor da família, olha por nós e nos ensina a imitar a sua grandeza...
Te pedimos hoje, Senhor, por todos os homens que
procuram a verdade através da ciência, da arte e do estudo. Que eles possam
encontrar algos que os levem a ti. Dá a todos um espírito de curiosidade, para
que jamais se satisfaçam com as metas conquistadas. (Paolo Curtaz, Parola & Preghiera, dezembro/2013,
p. 148; 142)
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