(Lc 13,18-21) O Reino de Deus é como uma semente de mostarda, como o fermento que,
misturado à farinha, faz a massa crescer. Ou seja: o Reino é pouca coisa, nem
mesmo se faz notar, desaparece na terra, se esconde na farinha. Pequeno, mas
cheio de energia própria, o Reino cresce sem que percebamos, transforma as
consciências, fecunda as sociedades, plasma novos modos de pensar. Pequeno mas
eficaz, presente mas não invasivo, capaz de mudar e transfigurar tudo. Mas se é
assim, por que nós estamos tão preocupados com os números e estatísticas? Por
que contamos as pessoas que vêm às missas ou às reuniões e lamentamos a escarsa
participação? Por que às vezes damos a péssima impressão de querer que toda a
massa seja fermento, de desejar infestar o mundo com a nossa semente em vez de
ser uma presença minoritária mas significativa? Talvez os duríssimos tempos que
estamos vivendo nos chamem exatamente a esta verdade: não importa quantos/as somos, importa quem somos e como anunciamos o
Evangelho: com quanta coerência, com quanta luz, com quanto amor. Deixemos os
resultados ao Senhor, a ele que vê o coração e não as estatísticas. Não importa
quantos cristãos vivem no seu bairro,
mas o quanto somos cristãos. (Paolo
Curtaz, Parola & Preghiera, outubro/2013, p. 188)
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