Abertura do XIII Capítulo Geral dos Missionários da Sagrada Família
Na manhã de hoje, memória de Santa Terezinha do Menino
Jesus, co-padroeira das missões, iniciamos o nosso XIII Capítulo Geral. No
início da solene celebração de abertura, que começou às 9:00 da manhã, na
capela do Insituto Maria Bambina, na área territorial do Estado do Vaticano,
recebemos uma estola comemorativa ao evento, feita em Madagascar e doada a
todos os 44 capitulares pelo Governo Geral.
Na sua breve homilia, o Pe. Edmundo Jan Michalski
sublinhou três pensamentos. 1) Iniciar o capítulo no dia em que celebramos a
memória de Santa Teresinha e iniciamos o mês dedicado à oração pelas missões é
uma graça e uma responsabilidade muito especial. 2) Assim como Santa Terezinha
buscou sem descanso o seu lugar e a sua vocação específica na Igreja, e
terminou por concluir que sua vocação era o amor, assim também é necessário
colocar o amor na base e no coração da missão. 3)Não deixa de ser uma graça e
uma responsabilidade particular representar os demais coirmãos da Congregação
neste evento congregacional.
Depois da homilia, os 15 Superiores provinciais foram
convidados a levar até o altar uma rosa, recordando a “chuva de rosas”
prometida pela padroeira das missões, e simbolizando a vida e a missão dos
coirmãos que anima e representa. Foi comovente acompanhar o gesto silencioso e
reverente de cada Superior, como se trouxesse nas mãos a história de cada
coirmão.
Mesmo sendo todas vermelhas e semelhantes, sinais de
uma única paixão com duas faces – paixão por Deus, paixão pela humanidade – as
rosas sintetizavam histórias, realidades e preocupações muito diversas:
províncias pequenas, com a maioria dos membros idosos; províncias numerosas,
com grande número de jovens e inúmeros projetos; províncias com uma já longa
história para celebrar; províncias com pouco mais de trinta anos de vida. Mas
juntas, num mesmo ramalhete, expressavam
a complexa realidade de uma pequena
congregação que conta com mais ou menos oitocentos membros e que há poucos dias
(27 de setembro) celebrou cento e dezoito anos de existência.
No final da celebração de abertura, o Pe. Edmundo
invocou a bênção sobre os crucifixos missionários, trazidos pela Província
Brasil Meridional e doados a cada um dos capitulares como lembrança de que nos
cabe, em nome e junto com toda a Congregação, discernir o que significa ser MSF
no mundo e na Igreja de hoje.
Depois de um breve intervalo, nos reunimos na sala
capitular, reunidos em torno de sete mesas ou “comunidades de discernimento”,
batizadas com os significativos nomes de Nazaré, Belém, Caná, Jerusalém,
Châtonnay, La Salette e Grave. Foi o momento de organizar o funcionamento da
assembléia: escolhemos os escrutinadores, os secretários e os moderadores; aprovamos
o programa e o horário, as equipes de comunicação, de análise econômica e
jurídica. Assim, no final da manhã, estávamos prontos e equipados para iniciar
a caminhada da assembléia capitular.
Na primeira sessão da tarde, o Superior Geral tomou a palavra e, depois de recordar todo o
processo capitular que ora está culminando, concluiu: “Estamos na última fase
do Ano capitular. Aqui estamos para tomar decisões, escutando a voz dos nossos
coirmãos, que esperam decisões concretas que possam dar esperança, alegria e
força na nossa missão. (...) Esta assembléia não recebe simplesmente propostas
para serem votadas, mas deve estudar, preparar e formular as decisões que
depois serão votadas. (...) Espero muito que esta assembléia tome decisões
importantes para a Congregação, para nossas comunidades e para cada um de nós;
decisões que dêem um novo horizonte, uma nova força e um novo estusiasmo à
nossa ação.”
Itacir Brassiani msf
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