Conferindo a bagagem para a próxima etapa da
caminhada
Chegamos ao fim da primeira semana de trabalhos do XIII Capítulo Geral. Na parte da manhã, depois da apresentação de um breve relatório
do Ecônomo Geral, as “Comunidades de Discernimento” (grupos de partilha)
tiveram a oportunidade de propor os elementos mais relevantes que emergem desta
semana de escuta, os pontos que não podemos deixar de levar para a próxima
semana, quando nos dedicaremos a projetar os próximos anos da Congregação,
depois de uma conferência de fundo, sobre a necessidade de ler o momento
histórico que
vivemos e identificar os sinais dos tempos mediante os quais Deus
nos fala hoje.
É importante lembrar que o Documento Capitular, elaborado pela Comissão Preparatória do
Capítulo e enviado anteriormente a todos os capitulares e demais coirmãos, já
propõe algo nesta perspectiva. Mas no plenário foram sublinhadas as seguintes
questões, entre outras: a) A necessidade de acompanhamento (no envelhecimento,
na solução das dificuldades, no processo de crescimento); b) Clarear o conceito
e a perspectiva de missão devemos desenvolver hoje, passando de estretégias e
planos de missão para a missão permanente; c) Superar o fechamento
provincialista e avançar na perspectiva da congregacionalidade; d) Enfatizar as
comunidades internacionais como forme de superar os muros e fronteiras; e)
Pensar a missão num contexto de globalização, no qual também o velho mundo é
terra de missão; f) Repensar o papel do Governo Geral; g) Refletir sonte a
forma de vida nas comunidades para os tempos atuais.
Para surpresa de muitos, conseguimos chegar ao final
da semana com a agenda prevista plenamente realizada. É verdade que, nalguns
momentos, o cansaço era visível: foram apresentados ao todo 16 relatórios; as
diversas línguas sempre exigem mais atenção; o próprio clima estava um pouco
pesado, muito abafado. Mas vencemos a agenda e até pudemos terminar antes,
usufruindo de uma tarde de descanso extra, neste sábado. Um prêmio nada
desprezível para o empenho e a disciplina. Com isso, tive tempo de acompanhar
alguns coirmãos numa desejada visita à Casa Geral e a algumas igrejas
históricas no centro de Roma.
Mas nem só de oração, de escuta e de reflexão se faz
um Capítulo. Tudo isso é fundamental, mas também reconhecemos a importância de
propor e assegurar momentos de convivência e de confraternizaço. Assim, tanto
na noite do primeiro dia (terça-feira), como do dia de ontem (sexta-feira), nos
reunimos para bons momentos de conveniat.
Em tais ocaisões, não falta uma boa bebida e sobra conversa. Nem parece que
viemos de lugares tão distantes e falamos línguas tão diferentes...
Itacir
Brassiani msf
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